Em um julgamento que durou mais de 22 anos, os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva foram condenados a 21 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato brutal do adolescente Lucas Terra, que teve o corpo queimado vivo e abandonado em um terreno baldio em Salvador, em 2001. A sentença, proferida pela juíza Andréia Sarmento na noite de quinta-feira (27), cabe recurso.
Crime brutal: adolescente queimado vivo e abandonado em terreno baldio em Salvador
Lucas Terra, de apenas 14 anos, foi vítima de um crime hediondo cometido pelos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, que também teriam estuprado o jovem após ele flagrar uma relação sexual entre os dois dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus na capital baiana.
Os pastores foram julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.
Durante o julgamento, os promotores de Justiça e os advogados de defesa dos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva debateram por mais de 2h30 cada um, buscando convencer os jurados do Conselho de Sentença.
A mãe de Lucas Terra, Marion Terra, acompanhou o julgamento durante todo o dia e se emocionou diversas vezes. No momento da explanação da defesa, ela deixou o salão principal e ficou sentada com os outros dois filhos e familiares.
Condenados: pastores pegam 21 anos de prisão pelo assassinato de Lucas Terra
A condenação dos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva após 22 anos é um importante passo para que a justiça seja feita em nome de Lucas Terra. Esperamos que esta decisão traga um pouco de paz e conforto para sua família e que ajude a prevenir a ocorrência de crimes tão brutais e injustos no futuro.
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