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Guerra em Israel: 8 especialistas preveem impactos do conflito no mercado brasileiro e na bolsa; veja

 

O foco mundial está voltado para a Guerra em Israel após o ataque do grupo extremista Hamas no sábado (7) e a contraofensiva israelense. Entre as várias preocupações do conflito, que já soma mais de 1.200 mortos em Israel e na Palestina,

estão os impactos econômicos e financeiros. Segundo os especialistas ouvidos pelo Suno Noticias, o setor de petróleo deverá ser o principal afetado. A oferta pode estar em risco, a depender da expansão da guerra no Estado judaico. Veja as opiniões

Petróleo pode subir com a Guerra em Israel; como fica a Selic?

“Primeiramente, condolências às famílias e vítimas envolvidas neste conflito. Falando sobre os mercados, os efeitos no curto prazo deverão ser limitados. Entretanto, caso o conflito comece a tomar um formato mais de guerra e se espalhar pelo Oriente Médio, aí poderemos ver maiores incertezas e consequências negativas sobre os mercados.

Olhando mais especificamente sobre o preço do petróleo, hoje o Brent está subindo mais de 4% e quando temos conflitos e naquela região, consequentemente o mercado de petróleo fica um pouco mais estressado. A boa notícia é que os dois países envolvidos não são grandes exportadores de petróleo.

Se começarmos a ver o envolvimento de outros países, como a Arábia Saudita, Irã e outros, aí o preço [dos combustíveis] poderá tornar a subir. Isso, entretanto, vai depender muito se haverá um escalonamento do conflito e os preços fiqcarem mais altos por mais tempo. Nesse caso, seria possível ver empresas como a Petrobras (PETR4) começarem a repassar o custo para os combustíveis, impactando a inflação. Por enquanto, isso não deve alterar a política monetária, acredita-se ainda que devem vir cortes nos juros, mas isso também vai depender do patamar do petróleo nos próximos meses.”

Impactos da guerra na bolsa e nas commodities

“Na minha visão, os dois principais aspectos que o investidor precisa estar atento sobre o conflito Israel-Hamas são a duração e a intensidade. Caso tenhamos um conflito que se estenda por um longo período, podemos ver preços de algumas commodities subindo de patamar, o que pode beneficiar algumas empresas da bolsa, e prejudicar outras.

O mesmo ocorre caso o conflito escale e tome outra proporção.

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Entretanto, cabe ao investidor identificar o que é ruído ou fator de curto prazo e o que pode ser uma mudança estrutural. Não recomendo que investidores mudem suas carteiras pensando no conflito e nem tentando prever os movimentos do mercado. Como diz Peter Lynch: Mais dinheiro foi perdido tentando prever os movimentos do mercado do que no próprio movimento”.

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