Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu se vingar dos Estados Unidos.
Somente Israel, por enquanto, elogiou abertamente o ataque aéreo dos Estados Unidos que matou ontem o comandante da força Quds do Irã, Qasem Soleimani.
“Da mesma forma que Israel tem o direito de autodefesa, os EUA têm exatamente o mesmo direito. Qasem Soleimani é responsável pela morte de cidadãos norte-americanos e muitas outras pessoas inocentes. Ele estava planejando mais ataques como esses”, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense.
Outros países como China e Alemanha pediram “calma e serenidade” para que se evitem o acirramento de ânimos no Oriente Médio. Já a Rússia, de interesses opostos aos dos americanos na região, criticou abertamente a ação militar no Iraque.
De acordo com o Pentágono o ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataques e proteger cidadãos norte-americanos no Oriente Médio, informou o Pentágono.
A ação atingiu um comboio de veículos perto do terminal de cargas do aeroporto de Bagdá e matou ainda Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de milícia do Iraque, e Naim Qasem, segundo na linha de comando do Hezbollah no Líbano. Há relatos de outros mortos e feridos, mas informações sobre quem ou quantas vítimas seriam não foram divulgadas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não comentou sobre a operação. Ele apenas publicou uma imagem com a bandeira do país em sua conta no Twitter.
No Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) evitou tomar partido. “Vou me reunir como general Heleno [do Gabinete de Segurança Institucional] para me inteirar melhor sobre o que aconteceu”, afirmou.
Ele comentou sobre os impactos na economia brasileira — em especial, no preço do combustível.
“Que vai impactar vai, mas tem que ver nosso limite aqui. Porque já tá alto o combustível, se subir complica”, disse.
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