Palmeiras brilha com Dudu e Veiga, e vai à final do Mundial de Clubes da Fifa
Time de Abel Ferreira teve posse de bola de marcação por pressão no primeiro tempo
Que partida de Dudu!
Craque do jogo, com inteligência e rapidez para puxar contra-ataques,
jogar às costas dos volantes e dar o passe preciso para Raphael Veiga marcar 1 x 0,
aos 39 minutos do primeiro tempo.
Também de Veiga, corta-luz fabuloso para Dudu puxar o contra golpe do segundo. Golaço!
O Palmeiras sabia precisar de variação tática.
Não seria o time da linha de cinco marcadores utilizada contra o Flamengo,
porque, desta vez, haveria a necessidade de criar espaços.
A estratégia era posse de bola com muita rapidez e marcação por pressão.
Deu certo.
Dos dez desarmes do primeiro tempo,
o Palmeiras roubou nove no ataque,
90% das recuperações de bola! Paciência e rapidez na troca de passes,
até os 39 minutos do primeiro tempo, quando
Zé Rafael desarmou — na frente! — entregou a Danilo e dele para Dudu,
logo atrás dos volantes.
O passe preciso encontrou Raphael Veiga.
Herói da Libertadores, artilheiro no Mundial.
O primeiro gol do Palmeiras foi do camisa 23.
Veiga retribuiu com o corta-luz para Dudu puxar o
contra-ataque e marcar o segundo,
aos 3 do segundo tempo. Senha para a mudança tática,
porque o Palmeiras tem variação.
Que atuação de Luan!
Dudu e Veiga sacrificaram-se.
Trocou Veiga e Dudu por Wesley e Jaílson.
Apesar da necessidade de reforçar o meio-de-campo, missão de Jaílson,
e de contra-atacar, com Wesley, é um erro tirar Veiga e Dudu ao mesmo tempo.
E se houvesse pênaltis?
Mas a vitória se manteve e Abel Ferreira ainda teve a
chance de premiar os artilheiros das duas conquistas da Libertadores.
Entraram Deyverson e Breno Lopes, nas vagas de Rony e Scarpa, aos 43 do segundo tempo.
A atuação do Palmeiras foi ótima.
Especialmente por esclarecer o que tanta gente duvidou por tanto tempo.
O time de Abel Ferreira tem maneiras diferentes de atuar.
E tem Dudu, E Raphael Veiga, E uma torcida que canta,