Há mais de cinquenta anos, criar um coração artificial eficiente era um dos grandes desafios da medicina. Recentemente, uma equipe do Texas Heart Institute alcançou um avanço significativo. Eles implantaram um modelo inovador de coração artificial, o BiVacor, em um paciente de Houston. Este dispositivo não imita o movimento tradicional de bombeamento do coração, mas pode ser um divisor de águas para milhões de pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca.
O renomado cirurgião cardíaco Dr. Bud Frazier compartilhou que o BiVacor manteve um paciente vivo por vários dias. Ele comparou esse marco a um pouso bem-sucedido na Lua em termos de importância para a medicina.
A busca por desenvolver um coração artificial funcional começou nos anos 60, quando o Dr. Michael DeBakey, uma figura icônica da medicina, prometeu que milhares de pessoas viveriam com corações artificiais. No entanto, tentativas anteriores falharam, pois os dispositivos não conseguiam imitar o funcionamento do coração humano com precisão. A inovação do BiVacor, contudo, está em seu design único. Ele utiliza um rotor levitado magneticamente para bombear o sangue, evitando o desgaste das bombas tradicionais.
O desenvolvimento deste dispositivo contou com uma colaboração internacional. Daniel Timms, um jovem inventor australiano, trouxe a ideia do BiVacor para o Texas Heart Institute. O dispositivo passou por vários testes e está em uso experimental como uma “ponte para transplante”.
O futuro parece promissor para o BiVacor. Em breve, ele pode se tornar uma opção disponível em hospitais ao redor do mundo, oferecendo uma nova esperança para aqueles que sofrem de insuficiência cardíaca. O Dr. Frazier, um dos principais responsáveis por este projeto, continua acompanhando de perto cada paciente que recebe o BiVacor, garantindo que essa revolução na medicina continue a evoluir.
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