Saúde

Descoberta de Nova Proteína que Transforma Gordura em Energia

Imagem: Pixabay
 

Pesquisadores americanos descobriram que suprimir uma proteína específica pode estimular as células de gordura a se converterem em energia.

Avanços no Tratamento da Obesidade

A ciência tem avançado significativamente no tratamento da obesidade. Essa condição está associada a várias doenças e é uma das principais prioridades de pesquisa globalmente. Cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, fizeram um progresso importante no entendimento de como a gordura é queimada. O estudo foi publicado em 1º de julho na revista The Journal of Clinical Investigation.

Tipos de Gordura

De acordo com os pesquisadores, existem basicamente dois tipos de gordura: a branca, que armazena lipídios, e a marrom, que é queimada por termogênese. A gordura marrom é mais comum em bebês, que precisam se manter aquecidos sem muito movimento. A gordura marrom queima facilmente, enquanto a branca é mais difícil de ativar.

Descobertas Científicas

Usando modelos de células humanas em cultura e ratos geneticamente modificados, os cientistas descobriram algo importante. Suprimir a proteína fator de transcrição Klf15 transforma as células brancas em uma forma mais parecida com a bege. Isso facilita a queima de gordura quando o corpo precisa de energia.

A Importância da Proteína Klf15

A Klf15 é bastante comum nas células brancas, o que chamou a atenção dos pesquisadores. Eles também usaram doses de isoproterenol, um composto conhecido por estimular as células marrons a gerar calor, em células brancas. Perceberam que há uma relação entre a ativação do composto e da proteína.

Receptor Adrb1 e Queima de Gordura

Os cientistas descobriram que o link entre as duas coisas é um receptor chamado Adrb1. Um parente dele, o Adrb3, estimula as células de gordura brancas a se tornarem mais marrons, mas não é encontrado em humanos. O Adrb1, que existe em humanos, pode ser um alvo terapêutico interessante para acelerar a queima de gordura.

“Muitas pessoas pensaram que isto não era viável. Mostramos não só que esta abordagem funciona para transformar as células de gordura brancas em beges, mas também que não é tão difícil quanto pensávamos”, explica o pesquisador e médico Brian Feldman em entrevista ao site da universidade.

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Créditos: Metrópoles

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