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Indústria de Santa Catarina Registra Crescimento no 3º Trimestre Impulsionada pelos Setores de Construção e Consumo Familiar

Indústria.
 

Santa Catarina experimentou um crescimento notável em sua indústria durante o terceiro trimestre deste ano

 Impulsionado principalmente pelos setores vinculados à construção civil e ao consumo das famílias.

De acordo com dados do Observatório FIESC, os setores de metalurgia, equipamentos elétricos, produtos de metal, plástico e químico destacaram-se como os principais impulsionadores desse crescimento

Entre agosto e setembro de 2023, a indústria catarinense registrou um aumento de 1,8% em comparação com o segundo trimestre, marcando uma recuperação gradual em contraste com os resultados negativos acumulados no ano em nível nacional. A análise revela que Santa Catarina tem expandido sua produção, especialmente nos setores relacionados à construção e ao consumo das famílias, além de diversificar os produtos exportados em alguns segmentos.

O consumo das famílias desempenhou um papel crucial no impulso à produção industrial no estado.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que a resiliência do mercado de trabalho, o aumento do salário mínimo real e a queda na inflação de alimentos incentivaram a produção na indústria alimentícia e no setor de produtos plásticos, onde Santa Catarina se destaca.

Na indústria de metalurgia e produtos de metal, o estado se beneficia do fornecimento doméstico para o setor da construção, impulsionado por atividades de infraestrutura, especialmente em obras rodoviárias.

No setor de equipamentos elétricos, a produção é estimulada pela ampliação das exportações de produtos além da pauta principal do estado.

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Apesar da queda nas vendas de motores elétricos, houve aumento nas exportações de outros produtos, como conversores eletrônicos para as indústrias dos Estados Unidos e Canadá, e produtos para instalação elétrica industrial na América do Sul.

O setor de produtos químicos também se beneficiou do aumento da demanda da população, com ênfase na produção de cosméticos e artigos de farmácia e perfumaria.

O comércio desses produtos no país registrou níveis de venda acima da média histórica no período.

No entanto, a indústria de confecção teve um recuo significativo, influenciada pelos elevados custos de produção. O economista do Observatório FIESC, Vicente Heinen, destaca que em setembro, a inflação ao produtor desse setor continua sendo a maior da indústria brasileira, registrando o maior valor no acumulado do ano.

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