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Perito morto por militares da Marinha é enterrado em Sulacap

 

Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o cemitério no momento do enterro.

O corpo do perito Renato Couto de Mendonça foi enterrado, no fim da manhã desta terça-feira (17), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Parentes e amigos acompanharam a cerimônia. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o cemitério no momento do enterro.

“Eu só tenho boas lembranças dele. Ele era um homem bom, um homem honesto, trabalhador, pai de família, que tinha uma família. Tinha uma família que vai amar ele para sempre”, disse a irmã, Débora Couto.

O policial alvejado no local, na Praça da Bandeira, teve o corpo colocado em uma van da Marinha e foi jogado no Rio Guandu, na altura do Arco Metropolitano.

Ferro-velho fechado

Ferro-velho de assassinos do perito Renato Couto

Também nesta, terça-feira, o ferro-velho de Lourival Ferreira de Lima, um dos quatro presos pelo crime, voltou a ser fechado pela Prefeitura do Rio.

“A Seop vem fazendo desde o ano passado uma série de fiscalizações em ferros-velhos. Este foi fiscalizado pela prefeitura em janeiro. Nós fizemos apreensões e identificamos material que era da Comlurb”, afirmou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Na ocasião, segundo Brenno, tanto Lourival quanto Bruno Santos de Lima, seu filho e sargento da Marinha também preso, foram conduzidos a uma delegacia para prestar esclarecimentos.

Ferro-velho de assassinos do perito Renato Couto

Brenno destacou também que o terreno “aparentemente tem relação com a Supervia” — o que indicaria uma invasão.

A Comlurb iniciou nesta terça-feira (17) um processo de esvaziamento do ferro-velho. O processo será feito para uma posterior demolição.

            Agentes localizaram pedaços de cobre e até fardas de fuzileiros navais.

Pedaços de cobre no ferro-velho de assassinos de perito

Fardas de fuzileiro no ferro-velho de assassinos de perito

          Justiça converte prisão em preventiva

Nesta segunda-feira (16), o juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Custódias do Rio, converteu a prisão em flagrante para preventiva de Lourival Ferreira de Lima, 67 anos, Bruno Santos de Lima, de 41, Manoel Vitor Silva Soares, de 32, e Daris Fidelis Motta, de 46 anos.

Eles são acusados pelo sequestro, morte e ocultação de cadáver do policial Renato Couto, de 41 anos.

Lourival e Bruno, pai e filho, donos de um ferro-velho na Mangueira

“Diante de todos os elementos informativos colhidos até o presente momento, em que pese o evidente protagonismo de Lourival e Bruno, há indícios da participação efetiva de todos os custodiados na prática do delito. Destaque-se ainda o motivo fútil e a aparente premeditação do crime, cometido de forma brutal e covarde”, disse em trecho.

O que diz a Marinha

 

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A Marinha do Brasil (MB) informou que tomou conhecimento, na noite de sábado (14/05), sobre uma ocorrência, com vítima, envolvendo militares da ativa do Comando do 1º Distrito Naval, objeto de inquérito policial no âmbito da Justiça comum. “Os militares envolvidos foram presos em flagrante pela polícia e responderão pelos seus atos perante a Justiça”, disse.

“A MB lamenta o ocorrido, se solidariza com os familiares da vítima e reitera seu firme repúdio a condutas e atos ilegais que atentem contra a vida, a honra e os princípios militares.”

“A MB reforça, ainda, que não tolera tal comportamento, que está colaborando com os órgãos responsáveis pela investigação e informa que abriu um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da ocorrência”, emendou.

Fonte:G1

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