Uma comovente e alarmante situação abalou a cidade de Jataí, em Goiás, quando uma bebê de apenas um ano foi hospitalizada após ingerir cocaína.
O incidente ocorreu no dia 25 de agosto e trouxe à tona a preocupação com a segurança e bem-estar da criança. A mãe da bebê, uma jovem de 20 anos que é dependente química, é acusada de deixar a droga ao alcance da criança, levando a um sangramento e uma série de consequências graves.
No último dia 25, a comunidade de Jataí, em Goiás, foi surpreendida por um incidente chocante envolvendo uma bebê de um ano que ingeriu cocaína. A situação se agravou quando os responsáveis notaram que a criança estava com a boca sangrando e encontraram um envelope próximo a ela. Preocupados com a saúde da bebê, acionaram imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as autoridades locais, incluindo a Polícia Militar.
O delegado Marlon Luz, responsável pelo caso, revelou que a mãe da criança, uma jovem de 20 anos e usuária de drogas, admitiu a negligência que resultou no incidente. De acordo com ele, “A mãe é usuária de drogas e descuidou de alguns papelotes. A menina se apossou e ingeriu uma parte. Pouca, mas ingeriu.”
Apesar da justificativa da mãe, testes subsequentes confirmaram que a bebê havia ingerido de fato cocaína. A mãe afirmou que a criança provavelmente pegou um pacote amassado e embalado em sua bolsa, acreditando ser um remédio.
A bebê recebeu os cuidados médicos necessários e foi liberada da internação no dia seguinte, 26 de agosto. Considerando a gravidade do incidente e a situação de risco em que a criança estava, o Conselho Tutelar tomou a responsabilidade de recolher a bebê, garantindo sua segurança e bem-estar.
A mãe da criança enfrenta agora as consequências legais de suas ações. Ela foi autuada com base no crime de “periclitação da vida ou da saúde de outrem”, sujeita a uma pena de detenção de três meses a um ano, de acordo com a legislação vigente.
O triste episódio em Jataí serve como um lembrete contundente das consequências devastadoras que o uso negligente de drogas pode ter, especialmente quando afeta os mais vulneráveis. A bebê de um ano que ingeriu cocaína e a mãe que não conseguiu protegê-la enfrentam agora uma jornada repleta de desafios legais e emocionais. A sociedade é chamada a refletir sobre a importância da responsabilidade, cuidado e prevenção no tocante a substâncias perigosas em ambientes domésticos, garantindo a segurança e bem-estar das crianças.