Brasileira de 26 anos morava em Buenos Aires e era de Salvador
Um exame toxicológico apontou que a brasileira Emmily Rodrigues, de 26 anos, morta após cair do sexto andar de um prédio em Buenos Aires, na Argentina, fez uso de diversos tipos de droga antes do acidente. Segundo laudo do Laboratório de Toxicologia e Química Jurídica do Corpo Médico Legal, alcool, maconha, ketamina, cocaína e ecstasy foram encontrados no corpo da jovem.
Resquícios que podem ser da droga Túci, conhecida como ‘cocaína rosa’, também foram encontrados no organismo da jovem. De acordo com o jornal argentino La Nacion, para os advogados que representam a família do jovem, a presença de drogas no corpo de Emmily Rodrigues confirmaria a hipótese de que entorpecentes foram fornecidos pelo proprietário do apartamento.
De acordo com o Globo, exames não encontraram a presença de esperma no corpo da brasileira. A investigação da polícia argentina chegou a encontrar preservativos usados no apartamento do suspeito Francisco Sáenz Valiente, que negou ter tido relações sexuais com a jovem na noite da morte.
Segundo o empresário Francisco Sáenz Valiente, Emmily Rodrigues teve um surto enquanto estava no seu apartamento e se jogou do sexto andar. Ele chegou a ser preso provisoriamente no início das investigações, tendo sido posteriormente solto pela Justiça, que entendeu não existir base para a manutenção da prisão.
O Ministério Público disse ver no caso sinais de “grave violência contra a mulher” e “feminicídio e facilitação de entorpecentes”.
Emmily Rodrigues Santos Gomes, de 26 anos, morreu em 30 de março deste ano após cair pela janela. Vizinhos encontraram o corpo da mulher no chão do pátio de um prédio no bairro do Retiro, na capital argentina.
Brasileira de 26 anos morava em Buenos
Para os advogados da família, o exame confirma a tese de que o empresário Francisco Sáenz Valiente teria fornecido drogas à mulher, antes do ocorrido. “Ninguém disse que Emmily tinha todas essas drogas, exceto um cigarro de maconha. O restante da droga foi fornecido”, disse o advogado Ignacio Trimarco.