Polícia

Diretor de escola particular na Grande SP é acusado de homofobia

 

‘Isso não será admitido como normal’, teria dito o Diretor Daniel Contro a respeito de banheiros sem separação por gênero. O vereador Ricardo Alvarez (PSOL), de Santo André, e o deputado federal Ivan Valente (PSOL) fizeram uma representação criminal ao Ministério Público de SP.

O vereador Ricardo Alvarez (PSOL), de Santo André, na Grande São Paulo,

e o deputado federal Ivan Valente (PSOL) apresentaram ao Ministério Público do estado de São Paulo

(MP-SP) uma representação criminal contra Daniel Belluci Contro,

diretor de uma escola particular na mesma cidade.

De acordo com o documento, Contro, responsável pelo Colégio Liceu Jardim,

teria emitido falas de teor homofóbico durante uma reunião com pais e responsáveis no último dia 3 de novembro.

“Isso não será admitido como normal nesta escola. Já houve pais que saíram da escola recentemente chamando de quadrados, homofóbicos, preconceituosos, e que já deveríamos ter o banheiro neutro. Exceto por força de lei, não vai ter, não”, teria dito o diretor.

 

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identidade de gênero

“[O diretor] passa a vincular a identidade de gênero a doenças e males que afetam a sociedade,

incluindo, entre esses ‘males’, a existência de banheiro neutro”, diz trecho da representação.

Alvarez e Valente foram procurados por pais e mães de alunos. Em suas redes sociais,

 o vereador compartilhou um áudio que contém trecho do discurso atribuído a Contro.

“Os pais que se sentirem mal, desconfortáveis com essa posição da escola,

com respeito, talvez não seja essa a escola dos filhos”, teria pontuado ele.

“Eu queria que alguém apontasse qual o benefício que há para a humanidade, para a pessoa humana, para o jovem, para uma criança, se liberar isso”, teria questionado Daniel, em referência ao banheiro sem distinção de gênero.

 

Segundo a manifestação dos parlamentares, Daniel estaria incitando a discriminação e o preconceito ao utilizar

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“argumentos mentirosos para defender a criminalização da comunidade LGBTQIA+”.

Ao MP-SP, Ivan e Ricardo solicitaram três medidas:

  • intimação do diretor para que preste esclarecimentos acerca dos fatos;
  • promoção de uma ação penal, já que, segundo eles, houve “discriminação homotransfóbica e incitação ao preconceito” na conduta de Contro;
  • promoção de uma ação civil pública “com o objetivo de condenar o representado a uma indenização por dano moral coletivo a ser destinado às entidades que defendem os direitos da população LGBTQIA+”.

Daniel Contro foi procurado pelo NoticiaTem, mas não retornou o contato.

Fonte: g1

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