Investigador, atingido por estilhaços no rosto, também passou por duas cirurgias no antebraço.
O Policial Civil Vockton Carvalho Freire, internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, após ser atingido por estilhaços no rosto durante a operação em que o policial federal Lucas Monteiro Caribé foi morto, corre o risco de ficar cego. Na mesma ação, quatro suspeitos de envolvimentos com crimes morreram.
A informação sobre o estado de saúde do policial civil foi divulgada pela esposa dele, que preferiu não revelar a identidade.
“Está todo mundo na dúvida ainda, se volta a enxergar, se não volta. O objetivo é garantir toda a assistência que ele precisar”, disse.
Segundo a esposa do Policial Civil Vockton Freire, o investigador passou por duas cirurgias no antebraço e o resultado dos procedimentos foi considerado satisfatório pelos médicos.
“O prognóstico é bom, ele vai passar por fisioterapia e vai dar tudo certo”, afirmou.
Apesar de preocupante, o estado de saúde de Vockton Freire é considerado estável, conforme detalhou a esposa.
“Ele está bem, firme e forte. Consciente o tempo todo, ele ainda é ele. Está vivo. Agradecer a Deus, porque realmente foi um livramento para ele e para minha família como um todo. Só tenho agradecer que ele está vivo, com o neurológico 100%”, disse.
A família do investigador chegou a fazer uma vaquinha online para pagar o tratamento do investigador. No entanto, conforme a esposa de Vockton Freire, o dinheiro será devolvido, porque o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, determinou que o Estado custeie os gastos.
Operação com cinco mortos
Na sexta-feira (15), policiais federais, civis e militares fizeram uma grande operação para cumprir mandados de prisão contra um grupo criminoso. No local, os agentes foram surpreendidos por integrantes de uma facção que estava prestes a entrar em confronto com outros suspeitos que atuam na região.
A operação terminou com um policial federal e quatro suspeitos mortos. Outros dois agentes (um policial civil e outro federal) ficaram tiveram ferimentos.
Desde então, nove suspeitos foram mortos em confrontos registrados em diversos bairros de Salvador, de acordo com a SSP-BA. Além disso, foram apreendidas cerca de 10 armas e outros itens.
Apenas um suspeito teve o nome divulgado. Uélisson Neves Brito, conhecido como “Cara Fina”, era procurado por atuar no tráfico de drogas da região e fazia parte do Baralho do Crime, da Secretária de Segurança Pública (SSP-BA). A secretaria informou que não vai divulgar os nomes dos outros suspeitos mortos no confronto.
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Fonte:g1