A Voz da CORE: Policial Clama por Respeito em Meio à Guerra Contra o Tráfico
Em meio a um cenário de intensos confrontos e alta letalidade nas operações policiais na Bahia durante o mês de setembro, o coordenador da CORE (Coordenação de Operações e Recursos Especiais) do estado, Douglas Pithon, quebrou o silêncio e fez um pronunciamento contundente sobre a guerra contra o tráfico de drogas. Em um vídeo publicado em sua conta no Instagram, o policial civil compartilhou sua visão sobre o enfrentamento do crime organizado e clamou por respeito à atuação da polícia.
Em suas palavras, Douglas Pithon enfatizou que as mortes decorrentes das intervenções policiais não devem ser consideradas como “assassinatos a sangue frio”. Ele descreveu o combate ao tráfico como uma “luta árdua do bem contra o mal”, na qual os agentes de segurança pública sacrificam seu próprio bem-estar em prol da sociedade. Pithon lamentou a recusa de rendição por parte dos criminosos e destacou a persistência destes em atacar as forças de segurança, colocando em risco suas vidas, paz e liberdade.
Dirigindo-se aos jornalistas que cobrem segurança pública e as atividades policiais, Pithon pediu que não julguem a atuação da polícia com base em critérios pessoais. Ele reforçou a mensagem de que os policiais estão dispostos a fazer sacrifícios extremos pela comunidade e merecem, no mínimo, respeito. O coordenador da CORE fez questão de ressaltar a importância da decência no tratamento dado à polícia, que enfrenta riscos constantes em nome da segurança da população.
Douglas Pithon tem ganhado notoriedade nas redes sociais ao compartilhar sua perspectiva e experiência como policial. Sua participação recente em uma entrevista no programa PodZé, na última segunda-feira (25), demonstra seu compromisso em abrir um canal de diálogo e esclarecimento sobre as complexidades do combate ao tráfico e da atuação policial na Bahia.
O depoimento sincero de Douglas Pithon lança luz sobre a difícil batalha travada pelas forças de segurança contra o crime organizado no estado, destacando a necessidade de uma compreensão mais profunda e respeitosa do trabalho policial por parte da sociedade e da mídia.