O Policial Militar Leandro Machado da Silva, suspeito de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, se entregou à polícia nesta terça-feira, juntamente com a prisão de um ex-funcionário da Alerj acusado de participação no crime. O caso choca a sociedade e desvenda uma trama de vigilância e conexões questionáveis.
Na manhã desta terça-feira (5), o policial militar Leandro Machado da Silva, um dos suspeitos na morte chocante do advogado Rodrigo Marinho Crespo, se entregou à Delegacia de Homicídios da Capital, na zona oeste do Rio de Janeiro. Crespo, brutalmente assassinado com 18 tiros em 26 de fevereiro, teve seu crime vinculado não só a Silva, mas também a Cezar Daniel Mondêgo de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), preso no mesmo dia.
O advogado foi morto em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro da cidade, num ato que tem reverberado fortemente pela sociedade carioca. Eduardo Sobreira Moraes, outro suspeito, ainda está foragido, aumentando a tensão e a pressão por justiça no caso.
Silva, ao se apresentar à polícia, estava acompanhado por um advogado e optou pelo silêncio diante da imprensa. Investigações apontam que ele foi responsável por alugar o veículo utilizado no crime, um Gol branco, sob o nome de Vinícius Drumond, ligado a famílias de contraventores.
Por outro lado, Souza é acusado de monitorar Crespo antes do assassinato, mostrando a complexidade e a premeditação envolvidas no crime. Detalhes emergiram sobre sua função na Alerj e sua exoneração subsequente ao crime, pintando um quadro de intriga e conexões duvidosas dentro do aparato estatal.
A Alerj, em nota, expressou a revogação do ato de nomeação de outro suspeito, antes mesmo de sua posse, destacando a rapidez da resposta institucional ao tomar conhecimento dos fatos.
O advogado Crespo, conhecido por defender clientes ligados a cassinos online, teve sua morte envolta em especulações sobre motivações ligadas a suas atividades profissionais. A investigação segue, com a sociedade carioca e brasileira atentas às próximas revelações desse caso perturbador.