Com ampliação, concessionária Aena promete capacidade de até 29,5 milhões de passageiros ao ano; em 2023, aeroporto teve movimentação de 22 milhões de pessoas
O aeroporto de Congonhas receberá R$ 2 bilhões em investimentos da nova operadora do terminal, a espanhola Aena.
O projeto de ampliação do terminal paulistano prevê que a capacidade máxima de movimentação do aeroporto será 34% maior que o movimento visto no ano passado.
O projeto prevê que a área de embarque e desembarque vai dobrar de tamanho, para 105 mil metros quadrados.
Com essa ampliação, a concessionária promete que o terminal terá capacidade de receber até 29,5 milhões de passageiros ao ano.
Em 2023, o aeroporto teve movimentação de 22 milhões de pessoas. Na comparação com o ano passado, portanto, a capacidade aumentará em cerca de um terço.
O projeto prevê um novo pátio de aeronaves, com 215 mil metros quadrados.
Assim, haverá aumento de 30 para 37 posições de parada de aeronaves, sendo 19 em pontes de embarque e 18 remotas.
Para o embarque, a concessionária promete sete novas pontes de embarque – chamadas de “fingers” – que, assim, somarão 19 portões com ponte.
Nessa ampliação, passageiros poderão embarcar dos dois lados do terminal. Atualmente, só há pontes de embarque do lado da pista.
Com as obras, haverá sete novos portões do lado oposto.
Nessa remodelação, Congonhas também passará a ter portões de embarque reversíveis, que podem ser usados em operações domésticas ou internacionais. A mesma solução já é usada no Terminal 2 de Guarulhos.
Com isso, Congonhas poderia, em tese, ter voos internacionais, como para Aeroparque, em Buenos Aires.
As operações internacionais, diz a Aena, depende “da demanda das companhias aéreas”.
Será instalado, ainda, um novo sistema de processamentos das bagagens com uso de sete esteiras para retirada das bagagens carrosséis – são cinco atualmente.
As obras devem começar ainda este ano e a promessa é que o projeto será concluído em junho de 2028.