Em reunião com investidores, Campos Neto destacou que a reprecificação em economias emergentes foi intensa nos últimos dias e que a volatilidade global no curto prazo deve aumentar
A inflação voltou a ser a principal fonte de riscos para a economia global, afirmou nesta quarta-feira (17) em Washington o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, durante reunião com investidores organizada pela XP.
Ele destacou que a reprecificação em economias emergentes foi intensa nos últimos dias. “Acho que a volatilidade [global] no curto prazo vai aumentar”, estimou.
Na apresentação preparada para a reunião, ele mostrou que os preços ao consumidor permanecem em trajetória de desinflação no Brasil, embora o presidente do BC tenha ressaltado a desancoragem das expectativas de inflação de longo prazo.
Campos Neto afirmou que a inflação de serviços ainda está resiliente globalmente e que, no caso específico do Brasil, mostra maior resiliência em itens ligados ao mercado de trabalho.
OQUE É INFLAÇÃO:
A inflação é um termo econômico que se refere ao aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Quando a inflação ocorre, cada unidade de moeda (como o real, o dólar, etc.) compra menos bens e serviços do que antes.
A inflação pode ser causada por diversos fatores, como aumento na demanda por produtos e serviços, aumento nos custos de produção, crescimento descontrolado da oferta de dinheiro e outros. Ela é medida geralmente por índices de preços, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no Brasil, que monitora a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras.
Existem diferentes tipos de inflação, como a inflação de demanda, que ocorre quando a demanda por bens e serviços é maior do que a oferta disponível, e a inflação de custos, que surge quando os custos de produção aumentam e são repassados para os preços finais.
A inflação pode ter várias consequências, incluindo a redução do poder de compra do dinheiro, a perda do valor das economias e a distorção nas decisões de consumo e investimento. Por isso, os governos e bancos centrais monitoram de perto a inflação e implementam políticas econômicas para mantê-la estável e controlada.
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