Os futuros do petróleo experimentaram uma recuperação hoje, com os futuros do petróleo Brent subindo 39 centavos, para US $ 79,02 o barril, e o contrato de outubro, mais ativo, subindo 47 centavos, para US $ 78,54.
Da mesma forma, os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA subiram 52 centavos, atingindo US $ 75,25 o barril. Essa recuperação ocorre depois que o Brent e o WTI caíram cerca de 1,4% na terça-feira, atingindo seu ponto mais baixo em sete semanas.
O movimento de preços é uma resposta ao aumento das tensões geopolíticas após o ataque aéreo de Israel em Beirute, que teve como alvo e matou um comandante sênior do Hezbollah. Essa ação foi em retaliação aos ataques com foguetes que o Hezbollah lançou contra Israel no sábado.
Apesar dos esforços dos Estados Unidos e das Nações Unidas para evitar uma nova escalada, o Oriente Médio continua sendo um ponto crítico de conflito.
Apesar dos ganhos de hoje, o Brent e o WTI estão prestes a registrar suas perdas mensais mais significativas desde 2023 em julho. O declínio nos preços do petróleo se deve em parte às preocupações persistentes com a demanda da China, o maior importador mundial de petróleo bruto.
O otimismo para um cessar-fogo em Gaza e as expectativas de que a próxima reunião da OPEP + manterá o atual plano de produção também contribuíram para a pressão descendente sobre os preços.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como OPEP +, devem se reunir virtualmente para uma reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto na quinta-feira, 1º de agosto de 2024, às 1000 GMT. Prevê-se que o comitê cumpra o acordo existente, que inclui o início da redução dos cortes de produção a partir de outubro.
O analista da IG, Tony Sycamore, observou que, embora o petróleo WTI permaneça abaixo da média móvel de 200 dias de US$ 78,66, pode haver o risco de cair em direção ao suporte da linha de tendência na faixa de US$ 74,20/00. Uma queda sustentada abaixo de US$ 74 pode levar a um declínio adicional para US$ 70.
Além disso, a desaceleração da demanda por combustível na China continua a exercer pressão sobre os mercados de petróleo. Espera-se que o país divulgue hoje seus dados oficiais do índice de gerentes de compras (PMI), o que pode indicar uma contração na atividade fabril pelo terceiro mês consecutivo em julho.