Pesquisa se concentrou nos estados que não costumam mostrar preferência definida por democratas ou republicanos; Trump lidera na Pensilvânia, Michigan, Arizona, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte
Washington (Reuters) – O republicano Donald Trump está à frente do presidente Joe Biden em seis de sete Estados decisivos para a eleição presidencial de 2024 nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa do Wall Street Journal divulgada nesta quarta-feira (3), que revelou preocupações dos eleitores com a economia e o desempenho de Biden.
A pesquisa se concentrou em importantes “swing states”, os chamados “estados-pêndulo”, que não têm uma preferência definida por candidatos democratas ou republicanos.
Trump obteve uma vantagem de 2 a 8 pontos percentuais entre os eleitores da Pensilvânia, Michigan, Arizona, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte em um levantamento que incluiu outros candidatos, disse o Journal. Os resultados foram semelhantes em um confronto apenas entre os dois rivais, segundo o jornal.
Em Wisconsin, um sétimo Estado onde se espera que a disputa seja acirrada, Biden ficou à frente por 3 pontos percentuais em um cenário com vários candidatos, mas empatou com Trump em um confronto direto, disse o WSJ.
A campanha de reeleição de Biden está enfrentando as preocupações dos eleitores com a economia, apesar do crescimento do emprego, do consumo e do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do esperado, uma questão que tem confundido economistas e estrategistas políticos democratas.
Desaprovação
Na pesquisa, as opiniões negativas sobre o desempenho de Biden superam as opiniões positivas em pelo menos 16 pontos percentuais e mais de 20 pontos em quatro dos Estados. Trump obteve uma avaliação desfavorável de seu trabalho durante seu período na Casa Branca em apenas um dos sete Estados, o Arizona.
Trump foi visto como tendo a melhor aptidão física e mental para o cargo por 48% dos entrevistados, em comparação com 28% para Biden, mostrou a pesquisa.
A pesquisa com 4.200 eleitores — 600 em cada um dos sete Estados — foi realizada de 17 a 24 de março. Ela tem uma margem de erro de 1,5 ponto percentual para a amostra completa e de 4 pontos percentuais para os resultados em cada Estado, disse o jornal.
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