Na vibrante cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, um evento extraordinário marcou a prévia do álbum “O Futuro é Ancestral”, uma colaboração emocionante entre Alok, renomado DJ e produtor mundialmente aclamado, e diversos artistas indígenas brasileiros. Este lançamento, realizado no prestigioso Grammy Museum, não apenas celebra a música, mas também busca promover a riqueza cultural dos povos originários do Brasil.
A noite de segunda-feira (25) brilhou com a presença de Alok no palco do Grammy Museum, onde o álbum “O Futuro é Ancestral” teve sua estreia. Este projeto único surge de mais de 500 horas de gravações, unindo talentos indígenas de oito etnias diferentes com o icônico DJ brasileiro. Previsto para ser lançado em 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, o álbum tem como objetivo compartilhar a beleza e a profundidade da música ancestral do Brasil.
Alok não esteve sozinho nesta jornada. Ao seu lado, artistas como Mapu Huni Kuin, Brô MC’s, Rasu e o grupo Yawanawa e Owerá contribuíram para a magia deste projeto. A energia contagiante do evento cativou não apenas os presentes, mas também a indústria da música americana, que testemunhou em primeira mão essa colaboração inovadora.
Fernando Garibay, renomado produtor musical, expressou sua gratidão por fazer parte desse momento único, destacando o impacto positivo do projeto. E as palavras do líder espiritual e cantor, Mapu Huni Kuin, ecoaram a importância transcendental deste trabalho, que vai além da música, trazendo as vozes da floresta e da natureza para o mundo.
Após passar por eventos de destaque como a ONU – NY e o Global Citizen, a noite no Grammy Museum iluminou o caminho do projeto “O Futuro é Ancestral”, levando a música indígena brasileira a tocar os corações e consciências de pessoas ao redor do mundo. Alok expressou sua alegria em ser uma plataforma para amplificar as vozes dos povos originários e compartilhar a beleza de sua cultura.
O evento também apresentou o trailer do documentário sobre o processo criativo por trás do álbum, gerando emoção e entusiasmo. Além disso, uma roda de conversa com Célia Xakriabá, Mapu Huni Kuin e Alok ressaltou a importância da música na visão de mundo dos povos originários e sua conexão com a natureza.
“O Futuro é Ancestral” não é apenas um álbum, mas uma declaração poderosa sobre a preservação da cultura indígena e a vitalidade da música como uma forma de expressão e conexão. Reconhecido pela UNESCO como uma contribuição relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas, este projeto continua a inspirar e encantar, promovendo a diversidade cultural e a união através da música.