Cid Moreira, que por décadas foi a voz icônica do Jornal Nacional, faleceu na manhã desta quinta-feira, aos 97 anos, devido a falência múltipla dos órgãos.
“Não contei a ninguém para preservar sua privacidade. Celebramos seu aniversário, na última quinta-feira, no hospital. Ele me disse: ‘Estou cansado, foi uma longa batalha. Meu corpo está exausto. Esses últimos anos foram muito difíceis’”, revelou Fátima, esposa de Cid, durante uma entrevista à Patrícia Poeta.
Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, Cid Moreira começou sua trajetória no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu verdadeiro espaço.
Durante 27 anos no comando do Jornal Nacional, Cid Moreira noticiou eventos históricos do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais a tragédias globais e grandes conquistas.
Com uma dicção impecável e estilo único, ele tornou-se referência no telejornalismo brasileiro, sendo lembrado por sua calma e precisão ao transmitir os fatos.
Repercussão Nas redes sociais, colegas e amigos lamentaram a perda. “Sua voz e talento marcaram gerações e moldaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos sua dedicação e por nos ensinar o valor da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz”, escreveu Ana Maria Braga.
O jornalista estava internado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando de pneumonia e problemas renais. Sua esposa confirmou o falecimento durante o programa Encontro, da TV Globo.
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