“Golpe do pix´´
Dois ex-funcionários da emissora foram ouvidos nesta quinta (18), na Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Dreof).
Dois jornalistas suspeitos de envolvimento em um suposto esquema de fraudes através de doações por PIX em uma emissora de televisão de Salvador foram ouvidos pela polícia na Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Dreof) nesta quinta-feira (18). Não há um valor exato da quantia supostamente desviada e o caso é enquadrado como estelionato por meio virtual.
“Toda verdade foi deixada agora aqui na delegacia, graças a Deus eu tive a oportunidade de conversar, de passar detalhes, de contar tudo”, disse o jornalista Marcelo Castro, um dos suspeitos no suposto caso.
Além dele, Jamerson Oliveira, também prestou esclarecimentos na delegacia nesta quinta. Ele também falou com a TV Bahia e disse que “com fé em Deus tudo será esclarecido”.
A TV Bahia entrou em contato com a Record TV ITAPOAN.
mas não teve retorno até a publicação desta matéria. A emissora também contatou a polícia, que informou que não irá dar detalhes sobre os depoimentos. O suposto golpe do pix veio à tona no dia 10 de março, através das redes sociais. Segundo a Polícia Civil, 11 casos de suposta fraude estão sendo investigados. Em todos eles, as vítimas seriam pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Até esta quinta-feira, 27 pessoas foram ouvidas, entre funcionários da emissora e pessoas que disseram ter sido vítimas das fraudes. A polícia suspeita que rifeiros estariam envolvidos no caso e funcionavam como laranjas, donos das chaves pix usadas no golpe.
De acordo com a polícia, o suposto esquema do `golpe do pix´ funcionava da seguinte maneira: o caso do telespectador era contado no programa Balanço Geral, da Record TV ITAPOAN. As pessoas pediam ajuda e o número para doações era exibido na tela.
Às vítimas, era feito o pedido da chave pix, com a promessa de que todo valor arrecadado seria repassado. Mas a chave pix usada seria, na verdade, de um laranja que integrava o esquema. Essa chave era colocada no ar como se fosse da emissora.
As investigações apontam que menos da metade do valor era transferido e muitas das pessoas em vulnerabilidade social não recebiam nada.
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