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Incêndio no Havaí é o mais mortal dos EUA no último século; veja o que se sabe até agora

 

A Devastação Incompreensível

A cidade pitoresca de Lahaina, aninhada na ilha Maui, Havaí, se viu transformada em uma cena de horror quando um incêndio florestal de proporções devastadoras irrompeu, tornando-se o mais mortal registrado nos Estados Unidos no último século. Enquanto os moradores enfrentavam a tristeza e o desespero por seus entes queridos perdidos e desaparecidos, as autoridades lutavam para avaliar a magnitude da tragédia que havia se abatido sobre a comunidade, advertindo que o número total de vítimas humanas e o impacto ambiental eram ainda desconhecidos, e que a jornada de recuperação estava apenas começando.

O governador do Havaí, Josh Green, revelou a extensão do caos causado pelo incêndio voraz. Lahaina, a área mais atingida, testemunhou a destruição de mais de 2,7 mil estruturas, deixando um vazio doloroso no coração da cidade.

O valor estimado de US$ 5,6 bilhões em perdas materiais ressoa como um lembrete sombrio da devastação infligida pela catástrofe. O governador enfatizou a resposta coordenada das autoridades para mitigar o sofrimento dos afetados, empregando todos os recursos governamentais disponíveis para enfrentar a tragédia imensurável.

O incêndio não apenas causou estragos imediatos, mas suas repercussões tóxicas continuaram a assombrar a região. Mesmo onde as chamas recuaram, a ameaça persistente de subprodutos tóxicos que se infiltraram na água potável e no ambiente deixou as autoridades em alerta máximo.

Além disso, um grande número de pessoas ficou desabrigado, sem um lar para retornar. Para oferecer refúgio, as autoridades planejaram acomodar os deslocados em hotéis e aluguéis temporários, uma medida necessária para ajudar a comunidade a enfrentar a incerteza que se desdobrava.

 

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O cenário sombrio pintado pelo governador evoca comparações com momentos históricos marcantes de tragédia e superação. Josh Green fez uma analogia entre a situação e o que foi testemunhado em zonas de guerra e no evento do 11 de setembro, enfatizando a magnitude do desastre que se desenrolou perante seus olhos.

A identificação das vítimas tornou-se uma tarefa complexa, dada a natureza irreconhecível dos restos mortais e a escassez de impressões digitais utilizáveis. As autoridades enfrentam o desafio de desenvolver perfis de DNA a partir dos restos mortais, buscando identificar possíveis correspondências, inclusive por meio do DNA fornecido por parentes das vítimas desaparecidas. O governador apelou a todos que possuem preocupações sobre os desaparecidos para cooperarem com a coleta de amostras de DNA, permitindo a combinação genética das pessoas afetadas.

A jornada em direção à recuperação está apenas começando, e as incertezas pairam sobre o destino das pessoas ainda desaparecidas. O incêndio, que começou a se espalhar sem controle em agosto, deixou marcas indeléveis nas partes históricas de Lahaina, um local que outrora representava tranquilidade e beleza natural.

À medida que as autoridades continuam a busca por vítimas e lutam para conter a tragédia, a esperança emerge das cinzas. A comunidade, unida em sua dor, enfrenta o desafio monumental de reconstruir, curar e lembrar aqueles que foram perdidos. Enquanto o Havaí se reergue, ele carrega consigo a memória dessa devastação incompreensível e a força resiliente de sua população.

 

Veja antes e depois de áreas da Ilha de Maui

 

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