Sem os créditos tributários, o prejuízo ajustado seria de R$ 143,4 milhões, com queda de 15,7% na base anual das perdas
O Magazine Luiza (MGLU3) lucrou R$ 331,2 milhões de forma líquida no terceiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 190,9 milhões do mesmo período de 2022.
O último número do balanço – o lucro líquido -, segundo o Magalu, foi auxiliado pela reversão de créditos tributários – em sua maior parte referentes ao julgamento do Supremo Tribunal Federal quanto à não incidência de PIS/COFINS sobre bonificações recebidas de fornecedores.
“Com base nos precedentes judiciais e na opinião dos nossos assessores legais, o Magalu reconheceu neste trimestre créditos tributários, referentes a períodos anteriores a 2022, no total de R$ 688,7 milhões, sendo R$ 533,1 milhões de principal e R$ 155,6 milhões de atualização monetária”, contextualiza a varejista no documento publicado na noite desta segunda-feira (13).
Sem essa reversão, ou seja, em termos ajustados, a companhia tem um prejuízo de R$ 143,4 milhões, com queda de 15,7% do valor negativo na base anual. O melhor resultado ajustado, desconsiderando os efeitos não recorrentes, se dá em meio a um recuo de 1,5% da receita bruta na mesma base, para R$ 10,5 bilhões, e de 2,6% da receita líquida, para R$ 8,5 bilhões, na base de comparação anual.
Em entrevista ao InfoMoney, executivos da companhia destacaram a performance do marketplace (3P), que trouxe um ganho de margem bruta combinado com uma alta das vendas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado do Magazine Luiza ficou em R$ 487,5 milhões, queda de 0,7% no ano. O Magazine Luiza chama a atenção, porém, para o fato de que a margem Ebitda subiu 0,1 ponto percentual, chegando a 5,7%, por conta do aumento da margem bruta.
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