Caso choca Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e levanta preocupações sobre segurança em corridas por aplicativo
Rio de Janeiro, Zona Oeste – Um grave caso de estupro envolvendo uma passageira e um motorista de aplicativo está abalando a comunidade de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na madrugada de 21 de agosto, mas só ganhou ampla repercussão nesta semana, quando a vítima decidiu tornar a denúncia pública.
A vítima, uma mulher de 35 anos, relatou que solicitou uma corrida por meio do aplicativo inDrive para retornar à sua residência. No entanto, ao chegar ao destino, o motorista se recusou a aceitar o pagamento via cartão de crédito, como havia sido combinado no momento da solicitação, e exigiu dinheiro ou uma transferência via Pix.
De acordo com o relato da vítima, o motorista a conduziu até um posto de combustível na movimentada Avenida Brasil, onde propôs que ela efetuasse o pagamento no débito utilizando a máquina da loja de conveniência, trocando o valor correspondente em espécie com os frentistas. Entretanto, a mulher não dispunha de dinheiro em espécie nem acesso à modalidade de pagamento desejada pelo motorista.
Diante dessa situação, o homem teria levado a vítima para uma rua escura, onde a teria estuprado. O laudo do exame de corpo de delito, posteriormente realizado, confirmou que a mulher foi vítima de “violência real” por “ação contundente”.
O aplicativo inDrive se manifestou sobre o caso por meio de um comunicado oficial, informando que está ciente dos acontecimentos e que uma investigação interna foi imediatamente iniciada para apurar todos os detalhes do incidente. A empresa também destacou que o motorista envolvido no caso está temporariamente bloqueado até que a situação seja esclarecida por completo.
O episódio reacendeu discussões sobre a segurança dos passageiros em corridas por aplicativo, gerando apreensão entre os usuários. As autoridades e órgãos reguladores estão atentos ao caso, buscando garantir que medidas adequadas sejam tomadas para a proteção dos passageiros e a responsabilização do agressor. A vítima, corajosa em sua denúncia, espera que a justiça seja feita e que seu caso sirva de alerta para que outras pessoas não passem por situações similares.