Prorrogação
O anúncio da prorrogação dos decretos foi realizado pelo prefeito Bruno Reis durante entrevista coletiva pela
internet, nesta segunda-feira (1º). As praias e os outros espaços citados foram fechados na semana passada como uma
estratégia para frear o avanço da contaminação do novo coronavírus.
“Estava em reunião mais cedo com o governador e com prefeitos da Região Metropolitana.
Estamos avaliando quais outras medidas podemos adotar.
Vou me reunir ainda hoje [segunda-feira 1º] com o setor produtivo, como fiz na semana passada, para avaliar
o cenário e decidirmos se será necessários adotar outras medidas”, afirmou.
O fechamento dos espaços listados nos decretos e o isolamento obrigatório determinado pelo Governo
do Estado no último fim de semana, com a suspensão das atividades não essenciais e o toque de recolher, terão efeitos nos próximos 15 dias.
No final de semana, 70 pessoas foram reguladas das unidades de saúdo do Município, sendo 33 para
leitos de enfermaria, um pediátrico e 26 de UTI. Nesta segunda (1º), a cidade amanheceu com mais 90 pacientes aguardando por transferência.
Bairros
Houve mudanças também em relação aos bairros onde estão sendo desenvolvidas ações de proteção à vida.
A prefeitura vai suspender as medidas na Boca do Rio, mas incluiu São Marcos onde o crescimento no número
de pessoas infectadas voltou a preocupar. As ações começam nesta terça-feira (2).
As medidas de proteção à vida incluem distribuição de máscaras, testes rápidos e desinfecção de ruas, ações de combate
ao mosquito Aedes Aegypti, apoio às instituições que atendem idosos, crianças e pessoas com deficiência, localizadas nas áreas, e atendimento do Cras itinerante.
Além de São Marcos estão sendo realizadas ações na Pituba, Pernambués, Brotas, Itapuã, Boca do Rio e Fazenda Grande do Retiro.
O prefeito voltou a pedir a colaboração da população para evitar aglomerações, disse que a
Guarda Municipal & Polícia militar
Guarda Civil Municipal e que a Polícia Militar têm feito o possível para atender a demanda, mas que é
difícil conseguir fiscalizar 3 milhões de habitantes, e voltou a cobrar comprometimento de todos.
“Não existe outro caminho. Não há outra medida, ou a gente segura a taxa de contágio ou não adianta abrir leitos de UTI
porque não vai resolver. Se continuar crescendo na proporção em que está, por mais esforço que a gente faça, e nós temos limitações
de respiradores, de pessoal e de insumo para abrir leitos de UTI, nós vamos ter um colapso. São pessoas que podem morrer por não ter acesso aos serviços de saúde”, disse.
Ele contou que o Hospital Salvador, que foi assumido pela prefeitura e vai se transformar em unidade exclusiva
para tratar pacientes com covid-19, está passando por reforma no subsolo e no quarto andar. A expectativa é que a unidade entre em pleno
funcionamento até a sexta-feira (5). Serão 40 leitos de UTI e 120 de enfermaria.
Fonte: Correio
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