Quando usada de forma adequada, a inteligência artificial (IA) pode impulsionar avanços extraordinários para a humanidade.
Os apresentadores Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, do podcast “Deu Tilt” do UOL, destacaram cinco usos impressionantes da IA. Além disso, a dupla enumerou cinco erros absurdos cometidos com a tecnologia.
5) IA Desenvolve Criptografia Autônoma
Três agentes de IA – Alice, Bob e Eve – foram programados para interagir. Alice e Bob tinham a missão de se comunicarem secretamente, enquanto Eve tentava interceptar a mensagem. Sem conhecimento prévio sobre métodos de criptografia, Alice e Bob criaram sua própria forma de criptografia.
4) IA Escreve Livros e Compõe Músicas
Embora haja uma linha tênue entre o uso preguiçoso da IA e aquele que valoriza a criatividade, esses dois artistas optaram pelo segundo. Durante o anúncio do Prêmio Akutagawa, a escritora japonesa Rie Kudan revelou ter usado o ChatGPT para criar seu romance vencedor, com cerca de 5% da obra sendo criada pela IA.
Outro exemplo de cocriação é do produtor Alex Da Kid, que usou o Watson Bit, ferramenta de IA da IBM, para analisar padrões em roteiros de filmes, conversas de redes sociais, artigos de jornal e músicas da Billboard. Com esses insights, ele compôs a música “Not Easy”, gravada em colaboração com X Ambassadors, Elle King e Wiz Khalifa.
3) IA no Campo da Saúde
Um pesquisador usou IA para detectar condições precursoras do Alzheimer, atingindo 90% de precisão. Matthew Leming, do Massachusetts General’s Center for Systems Biology, nos EUA, alimentou a IA com tomografias cerebrais de pacientes com e sem Alzheimer. A IA identificou padrões e, posteriormente, analisou 38 mil imagens de 11 mil pacientes de cinco hospitais, com uma taxa de acerto de 9 em cada 10 casos.
2) Decifrando Moléculas Essenciais
O segundo lugar da lista vai para o AlphaFold 3, modelo de IA do Google DeepMind. O sistema prevê estruturas e interações de moléculas essenciais à vida, como proteínas, DNA e RNA, com alta precisão.
1) IA Ajuda Deficientes Visuais
No topo da lista está a tecnologia da empresa “Be My Eyes”, que usa IA para descrever ambientes para pessoas com deficiência visual. Originalmente, voluntários descreviam os ambientes, mas agora, com uma parceria com a OpenAI, a descrição é feita pela IA, melhorando a experiência de usuários com baixa visão ou cegueira total.
Concurso de Beleza Mais Peculiar
O podcast “Deu Tilt” também destacou influenciadores digitais criados por IA. Agora, esses seres digitais estão se aventurando em novos territórios. Um concurso de beleza exclusivo para pessoas digitais já escolheu suas 10 finalistas, entre 1,5 mil inscritas.
“Arrasta pra cima” é um quadro que aborda a vida como se fosse uma rede social. No concurso, duas das quatro juízas são personagens criados por IA, incluindo Aitana Lopez, uma modelo fitness que fatura cerca de R$ 166 mil por mês. As finalistas têm feições simétricas e personalidades entusiastas, o que gerou críticas de Helton: “Típico de quem nunca pagou um boleto”.
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