Na fria noite de Montevidéu, o Bahia esquentou a alma do seu torcedor com uma vitória daquelas que valem mais do que três pontos. Jogando fora de casa, no mítico Parque Central, o Esquadrão de Aço bateu o Nacional por 1 a 0, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. E o nome da noite? Erick Pulga, que acertou um chutaço de fora da área e decidiu com categoria.
A vitória é emblemática por diversos motivos. Primeiro, porque o Bahia ainda não havia vencido na competição. Segundo, porque jogar no Uruguai, contra um dos clubes mais tradicionais do continente, nunca é tarefa simples — e o Tricolor fez parecer. Foi seguro, maduro e, acima de tudo, competitivo.
Primeiro tempo morno, mas com sinais de melhora
O jogo começou como se esperava: truncado, estudado e com muita disputa física. O Bahia teve mais posse de bola, sim, mas penava para encontrar espaços. O Nacional, por outro lado, limitava-se a cruzamentos na área, sem causar maiores sustos ao goleiro Ronaldo.
Aos poucos, o time de Rogério Ceni foi ganhando confiança. Lucho Rodríguez arriscou de falta, com perigo. E Cauly, sempre criativo, quase marcou um golaço depois de driblar o marcador, mas parou em boa defesa de Mejía. A sensação no fim do primeiro tempo era clara: o Bahia estava mais perto de abrir o placar.
Pulga entra em cena e deixa sua marca
Se no primeiro tempo o Tricolor foi melhor, no segundo foi dominante. Jean Lucas teve boa chance logo aos 3 minutos, numa jogada que levantou o torcedor do sofá. Mas quem decidiu mesmo foi Erick Pulga.
Aos 19 minutos, o atacante recebeu, ajeitou e soltou um foguete. Um gol bonito, com assinatura. A bola morreu no fundo das redes, e o Bahia passou a controlar o jogo com inteligência. Pulga, aliás, começa a se firmar como peça-chave neste time de Rogério Ceni — tem velocidade, ousadia e, como mostrou, um chute potente.
Liderança garantida e confiança em alta
Com os três pontos fora de casa, o Bahia chega a 4 e assume a liderança do Grupo F. O Nacional, por sua vez, amarga a lanterna com duas derrotas em dois jogos. A vitória coloca o Tricolor em posição privilegiada para sonhar com a classificação — e mais que isso, com uma campanha sólida.
Ceni começa a moldar uma equipe com cara de Libertadores: resiliente, organizada e perigosa no ataque. O resultado no Uruguai é prova disso.
Próximos desafios: manter o embalo
O Bahia agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo (13), o time recebe o Mirassol na Arena Fonte Nova, pela terceira rodada da Série A. Pela Libertadores, o próximo compromisso será em Salvador, no dia 24 de abril, contra o Atlético Nacional (COL).
Com o moral elevado e a confiança lá no alto, o torcedor tem todos os motivos para acreditar que 2025 pode ser um ano histórico para o Esquadrão.
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