Caso Robinho; Ministério Público de Milão envia pedido de extradição e mandado de prisão internacional
Informações são do “La Repubblica”,
que frisa que Brasil não extradita seus cidadãos,
mas jogador pode ser preso caso decida deixar o país
O Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça um pedido
de extradição e um mandado de prisão internacional para Robinho.
As informações são do jornal “La Repubblica”,
que frisa que o Brasil não permite a extradição de seus cidadãos,
mas que a medida pode permitir que o jogador seja
preso caso decida deixar o país rumo a outros destinos.
Robinho foi condenado de forma definitiva a nove anos
de prisão por violência sexual
contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Milão,
em janeiro de 2013, junto a seu amigo, Ricardo Falco.
O Supremo Tribunal da Itália confirmou em janeiro
deste ano a decisão do Tribunal de Justiça de Milão,
tomada no fim de 2020,
Os dois foram arrolados no artigo “609 bis”
do código penal italiano,
que fala sobre a participação de duas ou mais
pessoas reunidas para o ato de violência sexual
– forçando alguém a manter relações
sexuais por sua condição de inferioridade
“física ou psíquica”.
A vítima, que pediu para não ter seu nome exposto no processo,
diz que foi embriagada e abusada sexualmente
por seis homens enquanto estava inconsciente.
Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual.
Além dos noves anos de reclusão confirmados,
Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros
(cerca de R$ 372 mil na cotação atual).
Entenda o caso
O crime cometido por Robinho aconteceu na Sio Café,
uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.
À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan.
Além dele e de Falco, outros quatro brasileiros,
segundo a denúncia da Procuradoria da cidade,
participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.
Amigos do jogador que o acompanhavam no exterior,
os outros quatro brasileiros deixaram a
Itália durante a investigação e não foram acusados,
sendo apenas citados nos autos.
A vítima, residente na Itália há alguns anos,
naquela noite foi com uma amiga à boate –
a violência ocorreu dentro do camarim do local –
para comemorar seu aniversário de 23 anos.
No final desta semana, completará 32.
Desde que a vítima do estupro coletivo denunciou o jogador,
há nove anos, a Itália viu dezenas de episódios semelhantes ganharem destaque,
alguns deles envolvendo filhos de políticos.
Os acusados, segundo um balanço do judiciário realizado pelo equivalente ao IBGE italiano,
são majoritariamente jovens entre
os 20 e 25 anos (Robinho tinha 29 anos quando foi acusado do crime).
fonte : ge
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