Fluminense sai com baita vitória em estreia na Libertadores contra o Millonarios
Mesmo sem jogar bem com um jogador a mais desde o primeiro tempo,
Flu consegue grande virada sobre o Millonarios na Colômbia e fica a um empate da classificação em São Januário
Não foi nem o desastre deixado pela primeira impressão, tampouco o “vareio” desenhado com a vantagem numérica.
Mas foi um BAITA resultado, mesmo sem uma atuação convincente.
Diante de um cenário adverso, o Fluminense deve comemorar muito
a vitória de virada por 2 a 1 sobre o Millonarios na noite de terça-feira na Colômbia,
em um lotado El Campín (veja os melhores momentos no vídeo acima).
Placar que deixa o time a um empate da classificação para a última fase da Pré-Libertadores,
só não dá para varrer os problemas para debaixo do tapete.
Toda partida tem o seu “momento-chave”,
e no El Campín houve um jogo antes e depois da expulsão de Sosa, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Até ali, o Millonarios dominava a partida, já tinha feito um gol, com o próprio Sosa,
e desperdiçado uma ótima chance com Daniel Ruiz – camisa 10 que tem só 20 anos e é muito promissor.
Já o Fluminense não conseguia sair da pressão alta dos colombianos e deixava muitos buracos.
O gol sofrido, por exemplo, foi de um contra-ataque de um escanteio, que pegou a defesa exposta,
quatro contra quatro, sem nenhum zagueiro.
O cartão vermelho de Sosa fez o Millonarios recuar as linhas e permitiu que os tricolores saíssem das cordas.
Mas daí a dominar o jogo, como normalmente acontece com um jogador a mais, já era outra coisa.
O Fluminense demorou 15 minutos para conseguir “virar” na posse de bola, e isso sem dar mais nenhuma finalização.
Sem um meia em campo, o time dependia das subidas dos zagueiros para criar,
foi assim que David Braz por exemplo achou Fred na área.
E foi assim que o camisa 44 fez um gol de oportunismo após falha do goleiro Álvaro Montero.
A entrada de Arias no lugar de Willian Bigode no intervalo corrigiu um dos problemas do time no primeiro tempo:
a pouca velocidade na armação. Na etapa final, com Arias,
Martinelli e Cano, que fez o gol da virada, o Fluminense melhorou.
Mas nem de longe parecia que tinha um jogador a mais em campo, como o próprio Abel Braga reconheceu, sem saber diagnosticar o motivo.
Tem um pouco do lado tático, que não encaixou como esperado diante da proposta do Millonarios, mas não podemos ignorar os 2.552m de altitude, que têm forte influência na parte física.
fonte : ge
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