Superliga europeia
O governo espanhol manifestou sua oposição ao projeto da Superliga Europeia de Futebol nesta segunda-feira, 19, e pediu aos clubes em questão que negociassem com Uefa e LaLiga “para chegar a uma solução consensual”.
Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid são três dos 12 clubes que anunciaram a formação de uma liga lucrativa e elitista, que estaria quase fechada em relação a outras equipes e abalaria as estruturas existentes do futebol europeu.
“O governo da Espanha não apoia a iniciativa de criar uma Superliga de futebol promovida por vários clubes europeus, incluindo três espanhóis, porque entende que foi concebida e proposta sem contar com as organizações representativas desta modalidade, tanto em nível nacional como internacional”, afirmou o governo de Pedro Sánchez em um comunicado.
A Uefa, juntamente com as federações e ligas de Espanha, Itália e Inglaterra, avisou que, se essas 12 equipes participarem da anunciada Superliga, não poderão fazê-lo em outras competições nacionais e internacionais.
O comunicado do governo de Madri detalhou que o Ministro da Cultura e dos Esportes, José Manuel Rodríguez Uribes, falou com os presidentes da Uefa, da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), da Liga Espanhola de Futebol e dos presidentes do Barça, do Real Madrid e do Atlético de Madrid.
O governo acrescentou que pediu a esses dirigentes um diálogo que permita “chegar a uma solução consensual que seja conveniente para o futebol e o esporte”.
“O governo confirmou a disposição de todas as partes para este diálogo ao longo das conversas mantidas hoje com o ministro Rodriguez Uribes e quer que dê frutos com um acordo que seja benéfico para todos”, acrescentou o executivo espanhol.