Lionel Messi, 34, venceu nesta segunda-feira (29) a sua sétima Bola de Ouro, prêmio dado pela revista francesa France Football ao jogador eleito como o melhor da temporada 2020/21.
Premiado na cerimônia realizada no Théâtre du Chatelet, em Paris, na França, o craque do PSG ampliou a vantagem sobre Cristiano Ronaldo, com quem ele rivaliza por prêmios individuais. O português já recebeu cinco vezes o troféu -nesta votação ele foi o 6º colocado.
O polonês Robert Lewandowski, 33, foi o segundo colocado, enquanto o ítalo-brasileiro Jorginho, 29, foi o terceiro na eleição.
A premiação da revista francesa foi criada em 1956 e uma de suas das regras era eleger apenas jogadores europeus que atuassem na Europa. Essa regra seguiu até 1995, quando a publicação passou a incluir qualquer atleta que jogasse no futebol europeu. Só a partir de 2007 é o que os indicados passaram a ser de qualquer parte do mundo.
Em 2014, a France Football resolveu contemplar craques do passado que não eram europeus ou atuavam fora da Europa em um ato de reconhecimento, mantendo aqueles que já haviam sido premiados. Dessa forma, Pelé foi agraciado com sétima Bolas de Ouro (1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1965 e 1970).
Além do Rei do Futebol, Garrincha, (1962), Romário (1994) e os argentinos Mario Kempes (1978) e Diego Maradona (1986 e 1990) também foram premiados após a revisão.
Em 2020, não houve entrega da premiação por causa da pandemia de Covid-19. A Bola de Ouro recebida nesta segunda é a primeira de Lionel Messi com a camisa do Paris Saint-Germain, embora o período de avaliação compreenda a época em que ele jogava pelo Barcelona.
Apesar de não ter conquistado títulos por clubes durante a temporada, o argentino foi um dos destaques da seleção argentina campeã da Copa América de 2021.
Lionel Messi também está entre os indicados ao prêmio The Best, entregue pela Fifa. A entidade tem como um de seus critérios o desempenho ao longo do ano, em vez da temporada, como faz a revista francesa. De 2010 a 2015, as duas premiações foram unificadas, mas em 2016 a entidade máxima do futebol resolveu se separar novamente.