Paralisação do Brasileirão cria ‘bola de neve’ no futebol nacional
A suspensão das rodadas 7 e 8 do Brasileirão levantou novamente o debate sobre o apertado calendário do futebol nacional. A CBF relutou bastante em aplicar a medida, mas cedeu depois de 15 clubes da primeira divisão, além da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), solicitarem formalmente a paralisação do campeonato por causa da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
O que aconteceu
Três times do estado competem na Série A: Grêmio, Internacional e Juventude – o time tricolor disputa também a Copa Libertadores. Com CTs e estádios alagados, as agremiações citam que a continuidade da competição vai contra o princípio da isonomia entre as equipes. Por outro lado, a CBF teme que paralisação crie uma “bola de neve” no calendário.
Além dos 20 jogos das próximas duas rodadas do Brasileirão, outras oito partidas já haviam sido adiadas, sendo cinco por causa das enchentes no RS, duas por compromisso das equipes na Copa Verde, e outra pela Copa do Nordeste.
Todos os 28 jogos ainda não têm data para acontecer. Por ora, somente os jogos da Série A foram suspensos. Outras competições ministradas pela CBF, como a Copa do Brasil, jogos de divisões inferiores do Campeonato Brasileiro e disputas no futebol feminino continuam sendo realizadas.
Grêmio, Inter, Juventude, afetados pelas chuvas, possuem quatro jogos de defasagem em relação aos demais. Apesar de não terem sofrido diretamente com a tragédia, Cuiabá e Criciúma estão com o mesmo número de partidas em atraso por causa de disputas regionais.
Uma das alternativas é a realização de partidas na Data Fifa, desfalcando equipes com jogadores selecionáveis – o time colorado, por exemplo, pode ter ao menos quatro convocados.
saiba: NotíciaTem.com