“Uma quarta luta é necessária”, diz Brandon Moreno sobre possível novo encontro com Deiveson
Mexicano ressalta que cada um tem uma vitória na trilogia, além de um empate,
e quer que luta seja em breve:
“Estou disposto a lutar em maio ou junho para não atrapalhar a divisão”
Poucos dias depois da trilogia com Deiveson Figueiredo,
em que perdeu o cinturão dos moscas (até 56kg) do UFC,
Brandon Moreno vive a expectativa de uma quarta luta com o brasileiro.
A justificativa para um quarto encontro seguido é que cada um soma uma vitória,
além de um empate noutra luta.
No UFC 270, Deiveson Figueiredo venceu por decisão unânime (triplo 48-47).
– Quero que meu empresário pressione a quarta luta.
Isso é tudo o que quero agora. Não quero mais nada.
Obviamente, se isso não acontecer, vou ficar chateado.
Vou falar o que quiser e, no dia seguinte, estarei focado no meu adversário.
Mas, para mim, está muito claro o que eu quero – quero a quarta luta.
Quero lutar contra Deiveson e terminar isso.
Quero que haja um vencedor claro em tudo isso – disse o mexicano em entrevista ao
“MMA Junkie” em espanhol.
Deiveson e Brandon lutam desde dezembro de 2020,
quando salvaram às pressas o card do UFC 256 que ficou sem luta principal.
Eles haviam lutado três semanas antes juntos no mesmo evento,
e se encontraram para o início do que viria a ser a trilogia.
O mexicano sabe que um quarto encontro continuará a impedir a divisão de se movimentar,
mas espera que ele encontre o brasileiro em breve.
– Estou disposto a lutar com ele em maio ou junho para não atrapalhar a divisão e acabar com isso.
Há um equilíbrio e isso foi causado pelo empate na primeira luta.
Se não fosse por isso, provavelmente já teríamos um vencedor.
Uma quarta luta é necessária para fechar.
Como eu disse, estou disposto a lutar rápido para não atrapalhar
a divisão e termos uma solução para isso.
Sobre a guerra de cinco rounds que fez com Deiveson,
Moreno acredita que foi determinante a mudança de estratégia do brasileiro,
que dessa vez foi mais cerebral e menos impulsivo buscando o nocaute.
– O que o levou ao topo não está lá – pelo menos contra mim.
Ele não é o valentão.
Ele não é o homem agressivo que busca o nocaute.
Isso se foi. Isso é o que vi dessa luta.
Tudo isso se foi.
Vi um cara que me respeitava muito e, como você mencionou,
ele era inteligente e sabia jogar suas cartas.
fonte: ge
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