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Após 25 anos, Mercosul e União Europeia firmam maior parceria comercial do mundo

 

Depois de um processo que se estendeu por 25 anos e envolveu cinco presidentes brasileiros, o Mercosul e a União Europeia finalmente concluíram o acordo para a maior parceria comercial e de investimentos do planeta, abrangendo mais de 700 milhões de pessoas. No entanto, a ratificação do acordo na Europa enfrentará grandes desafios, devido à oposição de países como França, Itália, Holanda e Polônia, além de dificuldades econômicas internas de alguns estados membros, como a Alemanha.

O anúncio foi feito durante a cúpula do Mercosul, realizada nesta sexta-feira em Montevidéu. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, classificou o momento como “histórico”. Segundo ela, “as democracias podem se apoiar mutuamente, enviando uma mensagem de união ao mundo.”

Benefícios e desafios do acordo
Para o Brasil, o acordo traz vantagens como a eliminação de tarifas para produtos como etanol, açúcar e carnes, ainda que sob cotas limitadas. Já os europeus conseguiram abrir mercado para bens industriais, automóveis, vinhos e investimentos no Mercosul, atendendo interesses de países como Alemanha e França.

A negociação também preservou áreas estratégicas para o Brasil, incluindo setores relacionados à saúde, medicamentos e proteção de pequenas empresas, além de salvaguardar licitações públicas ligadas ao SUS.

Por outro lado, a ratificação do acordo pode levar meses ou até anos, devido à resistência de alguns países europeus, que enfrentam pressão interna de agricultores e ecologistas.

Implicações estratégicas
O acordo é visto como essencial para a sobrevivência do Mercosul, especialmente diante de pressões internas como as propostas de Javier Milei, na Argentina, que sugerem flexibilizar as regras do bloco. Além disso, a parceria fortalece o posicionamento geopolítico do Mercosul e da União Europeia contra movimentos nacionalistas e protecionistas.

Retomada do pacto sob o governo Lula
Sob o governo Lula, iniciado em 2023, o Brasil conseguiu renegociar pontos considerados desfavoráveis, como os relacionados a compras públicas e compromissos ambientais. Apesar de ainda incluir exigências nesse campo, as partes chegaram a um meio-termo, permitindo que o acordo fosse concretizado.

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