Nesta última quarta-feira (13), o CEO e presidente-executivo da plataforma Twitter, Jack Dorsey, afirmou por meio da própria rede social que defende o bloqueio permanente da conta do presidente Donald Trump.
Dorsey disse não celebrar ou sentir orgulho da medida restritiva à liberdade de expressão do mandatário americano, mas acredita que essa tenha sido ‘a decisão correta’.
Próximo ao número de 90 milhões de seguidores, o perfil do homem considerado o mais poderoso do mundo foi banido sob a alegação de que suas publicações incitavam a violência e a desordem.
Apesar de se posicionar favorável ao banimento, Dorsey reconheceu que a atitude pode gerar um ‘precedente perigoso’.
“Ter que tomar essas ações fragmenta a conversa pública”, escreveu. “Elas nos dividem. Limitam o potencial de esclarecimento, redenção e aprendizado. E abrem um precedente que eu sinto que é perigoso: o poder que um indivíduo ou corporação tem sobre uma parte da conversa pública global”, acrescentou.
Outras mídias sociais e plataformas, como o Facebook e o YouTube, também impuseram limitações e bloqueios aos acessos de Donald Trump, que entrega o cargo para Joe Biden na próxima quarta-feira (20).