Presidente dos EUA lamenta morte do pontífice e homenageia legado de Francisco com cerimônia simbólica na Casa Branca
A morte do papa Francisco, ocorrida na manhã desta segunda-feira (21), provocou comoção mundial. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump se pronunciou publicamente sobre o falecimento do líder religioso e determinou que todas as bandeiras federais e estaduais sejam hasteadas a meio mastro, em sinal de luto.
Durante a cerimônia oficial de Páscoa na Casa Branca, Trump declarou:
“Acabei de assinar um decreto colocando todas as bandeiras do nosso país a meio mastro em homenagem ao papa Francisco. Ele era um bom homem, trabalhava duro, amava o mundo, e é uma honra fazer isso.”
Francisco, que foi o primeiro papa latino-americano, morreu aos 88 anos, encerrando um papado marcado por reformas internas, posicionamentos progressistas e duras críticas a líderes políticos, incluindo o próprio Trump, especialmente em relação à política de imigração dos EUA.
✝️ “Estamos trazendo a religião de volta à América”, diz Trump
Além de homenagear Francisco, o presidente norte-americano aproveitou o momento para destacar a importância da religiosidade na identidade americana:
“Estamos honrando Jesus Cristo. Vamos honrar Jesus Cristo poderosamente ao longo de nossas vidas. Não apenas agora, mas por toda a nossa vida. Estamos trazendo a religião de volta à América.”
A fala repercutiu fortemente nas redes sociais e dividiu opiniões. Críticos apontam que, apesar das divergências políticas, Trump adotou uma postura diplomática e solene diante da perda de uma das maiores figuras religiosas do século XXI.
Relação tensa entre Trump e o Vaticano
Apesar da homenagem, a relação entre o papa Francisco e Donald Trump foi marcada por discordâncias públicas. O pontífice já havia criticado as políticas de fechamento de fronteiras e discurso anti-imigração do ex-presidente dos Estados Unidos, chamando-o de “não cristão” em determinado momento. Ainda assim, Trump manteve um tom respeitoso em seu pronunciamento.
A fala repercutiu fortemente nas redes sociais e dividiu opiniões. Críticos apontam que, apesar das divergências políticas, Trump adotou uma postura diplomática e solene diante da perda de uma das maiores figuras religiosas do século XXI.