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Ex-oficial do serviço secreto sírio é condenado por crime contra humanidade

 

Essa foi a primeira sentença emitida contra um ex-agente do governo de Bashar al-Assad por conta da guerra na Síria.

A Justiça da Alemanha condenou um ex-integrante do serviço de Inteligência da Síria a quatro anos e meio
de prisão por “cumplicidade em crimes contra a humanidade”.
Eyad al-Gharib se esconde atrás de pasta durante julgamento na Alemanha em foto de 24 de fevereiro de 2021

Eyad al-Gharib se esconde atrás de pasta durante julgamento na Alemanha em foto de 24 de fevereiro de 2021

A sentença divulgada nesta quarta-feira (24) foi a primeiro no mundo vinculada aos abusos atribuídos ao governo de Bashar al-Assad.

A Alta Corte Regional de Koblenz, no oeste alemão, considerou o sírio Eyad al-Gharib, de 44 anos, culpado de ter

participado em setembro e outubro de 2011 da prisão e entrega de pelo menos 30 manifestantes a um

centro de detenção secreto do governo.

Acusado

O acusado escondeu o rosto das câmeras com papéis e ouviu o veredito com os braços cruzados. Ele usava uma máscara
contra a pandemia.
A sentença do tribunal foi um pouco inferior ao pedido da Promotoria, que era de cinco anos e meio de prisão.
Quase 10 anos depois do início da revolta popular na Síria, em 15 de março de 2011, esta é a primeira vez no mundo
que um tribunal se pronuncia sobre um caso relacionado à violenta repressão do governo de Damasco contra as manifestações pró-democracia organizadas na esteira da Primavera Árabe.
“Esta é a primeira sentença que responsabiliza os responsáveis pela tortura na Síria”, tuitou o ministro alemão das
Relações Exteriores, Heiko Maas, destacando o “alto significado simbólico” da decisão judicial.
Ao anunciar o veredito, a juíza, Anne Kerber, mencionou a “vasta e sistemática repressão” dos protestos pela liberdade e a
democracia na Síria.

Eyad al-Gharib foi o primeiro a comparecer no tribunal alemão para ouvir a sentença.

Outro acusado, Anwar Raslan, de 58 anos, é julgado por crimes contra a humanidade pela morte de 58 pessoas e a tortura

de 4 mil presos. O processo do ex-coronel deve seguir até outubro.

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Desde 2011, guerra na Síria deixou mais de 260 mil mortos

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Fonte: G1

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