O governo de Israel anunciou nesta quinta-feira (12) que continuará bloqueando a chegada de água, energia elétrica e alimentos para a população palestina da Faixa de Gaza como medida de pressão para a libertação dos reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas.
O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, enfatizou que “nenhuma energia será religada, nenhum hidrante de água será aberto, e não entrará combustível nenhum até que os reféns israelenses sejam entregues em casa”.
A situação está levando a um desabastecimento crítico de comida na Faixa de Gaza, forçando os palestinos a adotarem um racionamento alimentar para enfrentar a escassez. A situação humanitária na região se agrava a cada dia.
O governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem buscado negociar a criação de um corredor humanitário que permita a saída segura de civis da Faixa de Gaza em direção ao Egito. Até o momento, pelo menos 28 brasileiros estão retidos no território palestino, sendo abrigados em um colégio católico local. Entre esses brasileiros, 15 são crianças, cuja segurança e bem-estar estão em risco.
As tentativas de civis palestinos de fugir para o Egito foram dificultadas pelas ações do governo de Israel, que bombardeou a cidade de Rafah, considerada a principal rota de fuga da Faixa de Gaza em direção ao território egípcio.
A situação em Gaza é cada vez mais crítica, com um forte ataque israelense em andamento, resultando na morte de pelo menos 1.400 pessoas. Entre as vítimas, aproximadamente metade são mulheres e crianças, destacando a urgência de um cessar-fogo e da retomada de negociações para buscar soluções pacíficas e garantir a segurança da população civil. A comunidade internacional observa com grande preocupação e faz apelos por um fim imediato à violência.