O pontífice aborda a importância do amor verdadeiro na sexualidade e esclarece a posição da Igreja sobre bênçãos a casais do mesmo sexo.
Em uma audiência geral marcante, o Papa Francisco abordou temas relacionados à sexualidade e ao amor, afirmando que o prazer sexual é um “presente de Deus”. Ele discutiu a diferença entre castidade e abstinência sexual, a luta contra a luxúria e a objetificação do outro, e a importância do amor puro e do respeito nos relacionamentos.
Prazer Sexual como Presente Divino: Descrever as declarações do Papa Francisco sobre o prazer sexual e sua visão de que ele deve ser valorizado e não minado pela pornografia ou pela “satisfação sem relacionamento”.
Batalha contra a Luxúria: Discutir a perspectiva do Papa sobre a luxúria como um “vício perigoso” e a necessidade de defender o amor verdadeiro, que não busca possuir, mas se doa ao outro.
Distinção entre Castidade e Abstinência Sexual: Detalhar a explicação do Papa Francisco de que a castidade está ligada à vontade de nunca possuir o outro, contrastando-a com a abstinência sexual.
Bênçãos a Casais do Mesmo Sexo: Informar sobre o documento do Dicastério para a Doutrina da Fé que autoriza a bênção de casais considerados “irregulares” pela Igreja, incluindo casais do mesmo sexo, fora dos rituais litúrgicos.
Esclarecimentos do Vaticano: Abordar os esclarecimentos dados pelo Vaticano sobre as bênçãos aos casais homossexuais, destacando que elas não pretendem justificar o que não é moralmente aceitável, mas oferecer amor e misericórdia.
— Vencer a batalha contra a luxúria, contra a “objetificação” do outro, pode ser uma empreitada ao longo da vida. O verdadeiro amor não possui, ele se doa; servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é triste, é uma solidão triste.
Durante uma audiência geral na manhã desta quarta-feira, o Papa Francisco afirmou que o prazer sexual é um “presente de Deus”. O pontífice falou com fiéis na sala Paulo Vl sobre o vício da luxúria.
Ele diz que no cristianismo não há “condenação do instinto sexual”. Para o argentino, o prazer sexual deve ser valorizado, mas é “minado pela pornografia”, já que a “satisfação sem relacionamento” pode gerar “formas de dependência”.