Em entrevista ao VN, Prates afirma que o momento não é adequado e lista três razões
Pré-candidato à prefeitura de Salvador, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates (PDT) defende que as eleições desde ano sejam adiadas para 2022. Em entrevista ao VN, Prates afirma que o momento não é adequado e lista três razões.
A primeira é a quantidade de reuniões necessárias para cada candidato em uma campanha.
“Se pegar mil candidatos, terão, em média, cinco a doze reuniões por dia durante 45 dias. São cinco mil pontos de aglomeração a mais na cidade. Isso vai ser um caos, imagina no Brasil inteiro”.
A segunda é a necessidade de realizar um sacrifício na política, tendo em vista que a população, comerciantes e empresários já fizeram os seus sacrifícios ficando em casa sentindo o impacto no bolso.
“Como vamos fazer uma eleição que vai gastar bilhões com a economia do jeito que está? Então, defendo a unificação das eleições em 2022 e que esse dinheiro seja repassado ao governo federal, para que estimule a retomada da economia, dos empregos, porque vai passar”.
A terceira razão é que, segundo Prates, democracia e alegria andam juntas, mas não há o que comemorar com o crescente número de mortes na cidade e no país.
“Qual a alegria que vamos ter em Salvador? Estamos chegando perto dos 860 mortos. Qual as condições que a gente vai ter, com as pessoas perdendo seus entes queridos, desempregadas, pra pedir voto, pra estar na rua, não acho adequado”, afirmou Leo.
Ele pontua ainda que teria interesse nas eleições, tendo em vista que é pré-candidato, mas acredita que o momento não é adequado.
“Acho que a democracia é o segundo maior valor que nós temos no país, o primeiro é a vida e a democracia não pode estar acima da vida das pessoas”, defende Leo.
INSTAGRAM : @Noticiatem