As aulas semipresenciais na rede estadual de ensino voltarão no dia 26 de julho. O anúncio foi feito pelo governador da Bahia, Rui Costa, em live realizada pela sua rede social, na noite desta terça-feira (13). Ele antecipou a divulgação da data, que só iria ocorrer na próxima quinta-feira (15).
Segundo o governador, as condições epidemiológicas da covid-19 melhoraram no estado, o que o levou a tomar essa decisão. A taxa de ocupação de leitos das Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) está em 62%, menor taxa desde março. Ele também citou uma redução na média móvel de casos ativos.
“A média móvel de casos tinha dado uma subida, mas voltou a inclinar para baixo. Isso foi efeito do São João, mas os números já baixam novamente e continuam caindo. Esperamos que as pessoas continuem usando máscara para o número continuar caindo, se Deus quiser”, explica o governador.
As aulas retomaram no dia 15 de março, no modelo 100% remoto. A partir do dia 26, serão híbridas. “Isso significa que serão em dias alternados, a turma será dividida em duas, metade da turma irá segunda, quarta e sexta e a outra metade terça, quinta e sábado, por ordem alfabética, mas vamos dar a liberdade para que cada escola faça seu ajuste”, esclarece Costa.
O retorno na modalidade totalmente presencial ainda não foi definido. “As aulas 100% presenciais serão no momento em que os números tiverem ainda mais baixos do que estão hoje”, acrescenta.
Para o retorno híbrido, o governador Rui Costa disse que haverá distanciamento de, pelo menos, uma carteira entre alunos na sala de aula, obrigatoriedade do uso da máscara e uso de álcool em gel ou álcool 70%.
Ainda haverá ampliação da carga horária dos professores de 20 para 40 horas semanais. Além disso, novos professores serão contratados pelo Reda 2019 e os professores aprovados no concurso público de 2017 serão convocados.
A carga horária das aulas é de 6h40 por dia. O transporte escolar, que transporta 30% dos alunos da rede, não poderá ultrapassar 70% da ocupação.
A retomada das aulas foi possível ainda devido ao declínio da taxa de ocupação de UTI. Conforme decreto publicado em abril pelo governo estadual, era preciso que ela ficasse cinco dias consecutivos abaixo ou igual a 75% para o retorno.
Fonte: Correio