Instalação de aterro em Simões Filho gera polêmica e pode virar problema de saúde pública – Parte 1
De acordo coma lei, aterros sanitários só podem ser instalados
em locais onde não causem danos a população e ao bioma.
Ao contrário disso um aterro esta sendo instalado a 500m de distância de um
condomínio residencial de referência (Fazenda Real)
e faz divisa direta com o à comunidade da Igreja Católica Fazenda Natal,
Fundação Terra Mirim e terras de povos quilombolas e tradicionais,
como Quilombo de Dandá, Pitanga de Palmares, Oiteiro e Palmares.
O Aterro que está em fase de instalação preocupa por
diversas questões e uma delas e a saúde dos habitantes locais,
Viver perto de aterros sanitários, especialmente os que receberam produtos como tintas,
pilhas e pneus, como na Caximba, pode fazer mal à saúde:
de aumento dos problemas respiratórios a complicações na gestação.
Dois estudos da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Um dos problemas que a construção pode criar e a poluição do Aquífero São Sebastião
que uma grande nascente de água natural responsável por
abastecer dezenas de cidades baianas,
já que seria injetada diretamente nascente lama e resíduos que poderiam transformar
o Aquífero em uma lama argilosa.
Por esses e outros problemas os moradores e representantes entraram com um processo
para tentar barrar a obra de instalação do lixão e caçar a licença ambiental concedida
ao empreendimento pelo SEMMA de Simões Filho.
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