A tão aguardada construção da Ponte Salvador-Itaparica, que promete se tornar a maior ponte sobre lâmina d’água da América Latina, permanece no aguardo do início das obras, mesmo após reuniões entre os responsáveis pela construção e o governo da Bahia, realizadas em maio de 2021.
Recentemente, em fevereiro, um decreto do governo da Bahia delineou áreas de utilidade pública para a construção da estrutura, mas o progresso físico ainda não se materializou.
O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, estabeleceu a desapropriação de 14 áreas, abrangendo um total de 63.524,26 m² em Salvador, que serão destinadas à construção da ponte. A iniciativa busca dar um impulso crucial ao projeto que visa conectar Salvador a Itaparica por meio de uma imponente estrutura de transporte.
O leilão para a construção e administração da ponte ocorreu em dezembro de 2019, e um consórcio composto por três empresas chinesas conquistou a disputa. Este consórcio é composto pela China Railway 20 Bureau Group Corporation (CR20), CCCC South America Regional Company S.Á.R.L (CCC SOUTH AMERICA) e China Communications Construction Company Limited (CCCCLTD).
O contrato para a construção da ponte foi assinado entre o consórcio e o governo do estado da Bahia em novembro de 2020. Segundo o governo, a concessão do projeto, que será executado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), terá a duração de 35 anos.
Além disso, o governo prevê que a construção da ponte e as obras relacionadas gerarão cerca de sete mil empregos durante a fase de construção e, ao longo de 30 anos, aproximadamente 100 mil postos de trabalho. A estrutura faz parte do Sistema Viário do Oeste, que inclui a implantação de acessos por túneis e viadutos em Salvador, bem como a conexão com a BA-001 em Vera Cruz, juntamente com uma nova rodovia expressa e a revitalização da Ponte do Funil.
Embora os preparativos para a construção da Ponte Salvador-Itaparica estejam em andamento, os observadores aguardam ansiosamente o início das obras físicas, que prometem transformar a infraestrutura da região e impulsionar o desenvolvimento econômico e a mobilidade.
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