A Força Nacional estará presente por um período prorrogado de mais de 30 dias no estado do Rio Grande do Norte.
A decisão teve como origem o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
No último dia 14 de março deste ano, membros da instituição foram deslocados ao RN, por causa de ataques violentos promovidos por uma facção criminosa, que ocasionaram em estragos dentro de prédios públicos e privados, o que impactou na prestação de serviços públicos. Em função da prorrogação, a Força Nacional permanecerá no estado até o próximo dia 12 de junho.
Dessa maneira, os agentes vão continuar trabalhando em ações de segurança para propor a ordem pública. Até então, mais de 300 ataques criminosos foram registrados no estado, em março, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte. As ações abrangeram mais de 50 cidades, com a inclusão da capital Natal.
Ainda conforme a corporação, os ataques foram coordenados por uma facção criminosa. A ordem também envolveu a transferência de chefes de um grupo criminoso para fora do estado. Em virtude dos ataques, várias mortes ocorreram, com a inclusão de um policial penal, e várias pessoas presas.
Rio Grande do Norte tem 187 suspeitos presos por onda de ataques
Balanço parcial das forças de segurança que atuam para combater a organização criminosa responsável pelos ataques iniciados na segunda-feira da semana passada (20) no Rio Grande do Norte indica que 187 suspeitos já foram presos. Desses, 22 foram no âmbito da Operação Normandia e 15 da Operação Sentinela.
Até o momento, 43 armas de fogo foram apreendidas. Também foram capturados 148 artefatos explosivos e 33 galões de combustíveis. De acordo com nota divulgada neste sábado (25), também foram apreendidos dinheiro, drogas e munições. Produtos de furto foram recuperados. Nesses casos, não foram divulgados quantidades ou valores.
ONDA DE VIOLÊNCIA
Desde o dia 14 de março, ações orquestradas por facções criminosas causam terror à população, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e até residências. As ações são uma retaliação às condições dos presídios, indicam investigações da polícia.