Alvo das fases da Operação Faroeste deflagradas nesta segunda-feira (14), Maurício Barbosa poderia ter sofrido mais do que o afastamento autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)
sso por que o Ministério Público Federal pediu ao ministro Og Fernandes, relator da Faroeste no STJ, a prisão temporária do Secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa. Apesar disso, o magistrado achou a medida descabida.
Em sua decisão, a qual o Varela Notícias teve acesso, o ministro afirmou que a prisão seria uma medida muito drástica. Para o magistrado, “ainda que haja nos autos registros de conversas gravadas da desembargadora Sandra Inês Morais nas quais insinua que o imputado (Maurício Barbosa) utiliza desse poder para ameaçar aqueles que se opõem aos seus interesses não há até então materialidade comprovada que autorize a decretação da drástica medida de segregação cautelar (a prisão)”.
Ainda segundo o documento, “os elementos de corroboração trazidos apontaram para o que o MPF denominou ‘Núcleo de Defesa Social’, integrado pela então Procuradora Geral de Justiça do Ministério Público Baiano, Ediene Lousado e por Maurício Barbosa, além de sua chefe de Gabinete, Gabriela Macedo”.
Barbosa foi afastado nesta segunda-feira (14) do cargo, por um ano, após ser alvo da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, por decisão do STJ.
Pesam sobre o titular da SSP na decisão do ministro Og – baseada em delação da ex-desembargadora Sandra Inês – a acusação de ter “dificultado a investigação da Operação Faroeste”.
Pedido foi negado pelo minitro Og Fernandes do STJ