Wellington da Silva Rosas, que recentemente chocou o país ao matar sua própria filha, foi encontrado morto na terça-feira (2/4) na mesma cela onde estava detido. Ele foi asfixiado, da mesma forma como havia tirado a vida de sua filha, dentro do Centro de Detenção Provisória II de Pinheiros.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Wellington foi descoberto desacordado em sua cela após uma briga com outro preso, que resultou em sua asfixia. Apesar de ser socorrido e levado ao pronto-socorro, ele não resistiu.
O crime pelo qual Wellington estava preso foi amplamente divulgado. Ele confessou ter matado sua filha, Rayssa, esganada, após uma discussão em que ela tomou o lado da mãe, da qual ele era separado. Ele admitiu ter dormido com o corpo da filha no apartamento onde morava e, no dia seguinte, ter se livrado do corpo, pagando a um morador de rua para jogá-lo em uma cratera na Avenida 23 de Maio e incendiá-lo.
A descoberta do crime ocorreu após a mãe de Rayssa reportar seu desaparecimento, seguido por testemunhas que encontraram o corpo carbonizado. Wellington foi preso e indiciado por homicídio triplamente qualificado e feminicídio.
O caso de Wellington Rosas chocou o país pelo crime bárbaro que cometeu contra sua própria filha. Sua morte da mesma forma como ele matou sua filha levanta questões sobre a segurança e os desafios do sistema prisional em lidar com indivíduos tão violentos.