Três vítimas de violência sexual registraram queixa contra um professor de teatro que trabalhava na prefeitura de Itapetinga e está sob investigação policial após a acusação.
Segundo as autoridades o número de casos pode chegar a 10. As informações são do g1 Bahia.
As denúncias contra o professor são de crimes ocorridos entre 2016, 2017 e 2019, mas só foram formalizadas em março deste ano. Os casos foram catalogados como violação sexual mediante fraude e envolvem adolescentes do sexo feminino que eram alunas do suspeito e se preparavam para apresentar peças teatrais sob sua supervisão. Segundo relatos das vítimas, os abusos ocorriam durante práticas chamadas de “laboratório”, onde o professor alegava a necessidade de aprimoramento artístico.
Esses encontros aconteciam na residência do suspeito. Uma das vítimas, que preferiu não se identificar, descreveu que o abuso acontecia enquanto o professor “fechava a porta e ‘simulava uma peça’. Começava a acariciar [a vítima] dizendo que ela precisava aprimorar os entendimentos nessa parte de sentimentos”.
Após a primeira denúncia formal, outras vítimas relataram abusos nas redes sociais, elevando o número de denúncias para pelo menos 15. Muitos desses casos teriam ocorrido enquanto o suspeito trabalhava no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Nova Itapetinga, entre 2017 e 2020. Em nota, a prefeitura informou que durante esse período não foram identificados crimes ou má conduta por parte do suspeito. No entanto, em 2023, o professor foi novamente contratado, desta vez como orientador de idosos pela Secretaria de Desenvolvimento Social.
Após tomar conhecimento das denúncias feitas em março deste ano, a prefeitura o desligou de suas funções