País registrou uma queda de 5,3% no PIB no primeiro trimestre ante o trimestre anterior e engatou dois períodos de retração;
em março, atividade recuou 1,4% na leitura mensal e 8,4% na anual.
A atividade econômica na Argentina teve forte queda de 1,4% em março segundo dados com ajustes sazonais do Estimador Mensal de Atividade Econômica (Emae), informou o instituto oficial de estatísticas Indec. Ante março de 2023, a retração foi de 8,4%.
Com isso, o país registrou uma queda de 5,3% no PIB no primeiro trimestre ante o trimestre anterior e engatou dois períodos de retração, entrando assim na chamada recessão técnica.
Segundo o Emae, o desempenho foi desigual entre os setores na leitura anual da atividade em março: houve alta seis setores de atividade: com destaque para Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (+14,1%) e Mineração (+5,9%).
As maiores quedas, por sua vez, foram observadas na Construção (-29,9%) e Indústria de transformação (-19,6%). O Comércio atacadista e varejista caiu -16,7%, na comparação anual.
O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, comentou nesta quinta-feira que a queda da atividade econômica “atingiu o seu ponto mais baixo” em março e garantiu que há dados que já indicam isso.
“O problema que vivemos na Argentina é que você tinha muito lixo que foi varrido para debaixo do tapete. Quando você tira esse lixo, porque você não está disposto a continuar colocando as mãos (…) você vai passar meses em que essa correção afeta efetivamente sua atividade.”
Segundo ele, essa “sinceridade avança aos trancos e barrancos”. “Estamos com muitos preços que já foram corrigidos e liberados, e que de fato foram sinceros como pretendíamos. Além de vermos alguns salários que estão começando a te render mês a mês, entendemos que esse ponto baixo já passou”, repetiu.
Colunista: FredeWilliames. repórter cinematográfico/ DRT: 4416/ES
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