O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou seu apoio contínuo a Bangladesh…
após os recentes eventos políticos que levaram à renúncia e saída da primeira-ministra Sheikh Hasina. O presidente de Bangladesh dissolveu o parlamento na segunda-feira, abrindo caminho para novas eleições. Essa mudança política veio na esteira de protestos liderados por estudantes que resultaram em perdas significativas de vidas.
O FMI, tendo aprovado um programa de empréstimos para Bangladesh no valor de US$ 4,7 bilhões em janeiro de 2023, expressou seu compromisso com a estabilidade econômica e o crescimento inclusivo do país. Um porta-voz do FMI transmitiu condolências pelas vidas perdidas e ferimentos sofridos durante os protestos, enfatizando a dedicação da instituição ao país durante este período de transição.
O Banco Mundial, outro grande credor com compromissos totais de US$ 2,85 bilhões para Bangladesh em 30 de junho, está atualmente avaliando o impacto dos eventos recentes em seus projetos, mas reiterou seu compromisso com o desenvolvimento do país.
Os empréstimos de longo prazo de instituições financeiras internacionais, como o FMI, o Banco Mundial e o Banco Asiático de Desenvolvimento, são cruciais para Bangladesh, representando cerca de um quarto do PIB do país. O apoio contínuo dessas multilaterais é visto como vital para a economia.
Apesar da turbulência política, a reação do mercado foi limitada devido ao fato de Bangladesh não ter títulos em moeda estrangeira e sua dívida externa de curto prazo ser de apenas 5% do PIB. No entanto, os desafios econômicos persistem no país, com uma economia estagnada, alto desemprego entre os jovens e taxas de inflação em torno de 10% ao ano. As reservas de moeda estrangeira do país também diminuíram, cobrindo apenas três meses de importações.
A situação em Bangladesh permanece sob vigilância de parceiros internacionais enquanto o país navega por este período de mudança política e incerteza econômica.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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