“Não adianta ter distanciamento, lockdown, se não tivermos o mínimo possível para as pessoas viverem”, diz Miguel Torres, da Força Sindical , Sindicatos cobram ação nacional contra coronavírus
As centrais sindicais pediram nesta quarta-feira (24) que haja vacina para todos, aliada a uma ação nacional para combater o avanço da covid-19 no Brasil e que o valor do auxílio emergencial seja fixado em R$ 600 para gerar proteção econômica aos trabalhadores. Em uma live transmitida nas redes sociais, os sindicatos classificaram a gestão da pandemia pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “negacionista” e lembraram que o Brasil pode atingir nesta quarta-feira (24) a marca de 300 mil mortos pela doença. As informações são do portal UOL.
Para o representante da Força Sindical, Miguel Torres, é necessário que haja lockdown por cerca de 20 dias para que seja possível avançar no combate a covid-19. “Não adianta ter distanciamento, lockdown, se não tivermos o mínimo possível para as pessoas viverem. O auxílio é fundamental nesse momento e não pode ser de R$ 150 a R$ 200 reais. Tem que ser no mínimo de R$ 600. Se não tivermos isso, não conseguimos passar por isso. Os hospitais estão lotados, não tem insumos”, declarou Miguel Torres, representante da Força Sindical.
As centrais sindicais haviam anunciado um ‘calendário de lutas’ para protestar contra ‘o caos na Saúde e o descaso do governo federal diante da doença’ e convocam trabalhadores do Brasil a fazer um lockdown nacional nesta quarta-feira (24).
Sindicatos cobram ação nacional contra coronavírus